FUNCIONALISMO

Servidores do BC fazem ato e ameaçam entrar em "operação diferenciada"

Segundo a categoria, atos virtuais nacionais desta terça (13/9) e quarta-feira (14) serão contra a demora do governo federal em enviar a Medida Provisória da Reestruturação de Carreira do BC para o Congresso

Fernanda Strickland
postado em 13/09/2022 11:26
 (crédito: Fernanda Strickland/CB/DA.Press)
(crédito: Fernanda Strickland/CB/DA.Press)

Os servidores do Banco Central (BC) farão dois atos virtuais nacionais nesta terça-feira (13/9) e quarta-feira (14), em protesto contra a demora do governo federal em enviar a Medida Provisória da Reestruturação de Carreira do BC para o Congresso Nacional. A expectativa, segundo o sindicato da categoria, é de adesão majoritária ao movimento. 

O presidente Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad, disse que ainda não haverá paralisação de nenhum serviço do BC, por se tratar apenas de um alerta, mas a categoria ameaça entrar em “operação diferenciada” a partir do dia 27, dificultando alguns processos de trabalho da autarquia. “É o último alerta! Os servidores do BC estão cobrando uma reunião urgente com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, a fim de resolver o pleito da reestruturação de carreira de uma vez por todas”, afirmou.

Uso eleitoral do Pix

O Sinal aproveitou para repudiar, novamente, o uso eleitoral do Pix por certos grupos políticos. "Tal sistema de pagamento instantâneo foi criado e implementado pelos Analistas e Técnicos do Banco Central do Brasil — ou seja, por servidores concursados de estado, não pelo atual governante ou por qualquer outro governo."

Vale lembrar que o início do projeto do Pix é bem anterior ao mandato do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). A portaria do Banco Central nº 97.909, que instituiu o grupo de trabalho para desenvolver uma ferramenta interbancária de pagamento instantâneo, foi publicada em 3 de maio de 2018, muito antes da eleição do atual governo.

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