Mercados

Ibovespa cai 1,01%, mas encerra semana com alta acumulada de 5,76%

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), quebrou a sequência de altas e encerrou esta sexta-feira (7/10) no vermelho em 1,01%, aos 116.375 pontos

Rafaela Gonçalves
Marcos Braz*
postado em 07/10/2022 18:57
 (crédito: Pixabay/Divulgação)
(crédito: Pixabay/Divulgação)

Acompanhando o movimento das bolsas americanas com a divulgação dos dados de emprego nos Estados Unidos, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), quebrou a sequência de altas e encerrou esta sexta-feira (7/10) no vermelho em 1,01%, aos 116.375 pontos. Apesar da queda, o índice ainda encerrou a semana com alta acumulada de 5,76%.

Nos Estados Unidos, o S&P 500 recuou 2,80%, aos 3.639 pontos, Dow Jones perdeu 2,11%, aos 29.296 pontos e Nasdaq caiu 3,80%, aos 10.652 pontos. O dólar comercial, por sua vez, fechou estável com variação positiva de 0,05%, cotado a R$ 5,213. Na semana, a moeda norte-americana perdeu 3,3% frente ao real.

Os Estados Unidos criaram 263 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola em setembro, e a taxa de desemprego caiu para 3,5%, apontam dados do payroll divulgados pelo Departamento do Trabalho. O resultado veio acima da expectativa dos analistas, que esperavam que a taxa de desemprego permaneceria em 3,7%.

O indicador é importante para os investidores por indicar o tom da política monetária do Federal Reserve (Fed), banco central americano. Os dados mais fortes do que o esperado, ainda que em desaceleração, podem sinalizar que a autoridade monetária continuará com uma política agressiva de corte de juros, impactando o mercado acionário.

No cenário doméstico, o volume de vendas do comércio varejista apresentou queda de 0,1% no mês de agosto, no terceiro mês consecutivo de taxa no campo negativo. O primeiro turno das eleições também surpreendeu os investidores positivamente, depois da formação de um Congresso mais à direita e de um desempenho melhor do que o esperado do atual presidente Jair Bolsonaro (PL). O resultado aumentou a pressão para que o ex-presidente Lula (PT), mais votado na primeira rodada do pleito, modere seu discurso e sua agenda econômica.

*Estagiário sob supervisão de Pedro Grigori

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