Prévia da inflação

IPCA-15 de dezembro fecha em 0,52% e acumulado de 2022 fica em 5,90%

Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,52% em dezembro e ficou 0,01 ponto percentual (p.p.) abaixo do resultado de novembro (0,53%), de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Correio Braziliense
postado em 23/12/2022 18:41 / atualizado em 23/12/2022 18:46
 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), conhecido como prévia da inflação oficial, foi de 0,52% em dezembro e ficou 0,01% abaixo do resultado de novembro (0,53%), de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta sexta-feira (23/12). Assim, o acumulado de 2022 FICA em 5,90%.  

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em dezembro. Os maiores impactos vieram de Transportes (0,85%), Alimentação e bebidas (0,69%), com acréscimo de 0,17% e 0,15%, respectivamente. 

A maior variação ocorreu no setor de Vestuário (1,16%), que acumulou alta de 18,39% no ano. Cabe mencionar ainda os resultados de Saúde e cuidados pessoais (0,40%), que desaceleraram ante novembro (0,91%), e Habitação (0,40%), com variação próxima à do mês anterior (0,48%). Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,46% dos Artigos de residência e a alta de 0,39% de Despesas pessoais.

De acordo com a nota divulgada pelo IBGE, a inflação não é ainda maior por causa do corte do preço dos combustíveis em vigor desde 7 de dezembro. "Para todo o mês de dezembro, esperamos o IPCA em +0,55%, com as principais pressões provenientes da alta dos preços dos alimentos devido às chuvas excessivas que prejudicam algumas frutas e hortaliças, aliadas à demanda sazonal de fim de ano que também impacta os preços dos serviços, como passagens aéreas e hospedagem", diz a mensagem.

Para todo o ano de 2022, o IBGE espera fechar o IPCA em 5,7%, terminando acima do teto da meta de 5%. As principais pressões vieram dos preços de Alimentos, Serviços e Bens Industriais, enquanto os preços monitorados (regulados pelo governo) apresentaram deflação principalmente devido à redução dos preços dos combustíveis e da energia elétrica. Para 2023, a previsão do IPCA está mantida em 4,7%. 

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 15 de novembro e 13 de dezembro de 2022 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 14 de outubro a 14 de novembro de 2022 (base).

 

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