PROJEÇÕES

Banco Mundial projeta crescimento de 1,3% para América Latina e Caribe em 2023

Em comparação com os números projetados seis meses atrás, houve um corte de 0,6 ponto porcentual na previsão para o ano atual, enquanto o de 2024 foi mantido

Agência Estado
postado em 10/01/2023 15:00 / atualizado em 10/01/2023 15:00
 (crédito:  Getty Images)
(crédito: Getty Images)

O Banco Mundial estima que os países da América Latina e do Caribe registrem crescimento econômico de 1,3% neste ano e de 2,4% em 2024, em seu relatório Perspectivas Econômicas Globais, publicado nesta terça-feira, 10. Em comparação com os números projetados seis meses atrás, houve um corte de 0,6 ponto porcentual na previsão para o ano atual, enquanto o de 2024 foi mantido.

Em 2022, o Banco Mundial acredita que a região tenha tido crescimento de 3,6%, 1,1 ponto porcentual acima do estimado seis meses antes. Ele afirma que a demanda global mais fraca será um fator negativo para o crescimento no curto prazo na região, enquanto a demanda doméstica é contida pelo aperto na política monetária e pela "persistente incerteza política em alguns países".

O Banco Mundial diz que os maiores riscos de baixa à economia regional são externos: o aperto nas condições financeiras globais "poderia precipitar fugas de capital e desvalorizações cambiais", enquanto a economia global pode desacelerar mais que o previsto, provocando "forte queda" nos preços de commodities exportadas por América Latina e Caribe.

"Esses ou outros choques adversos poderiam reduzir mais o crescimento, o que poderia catalisar distúrbio social, dada a estagnação nos padrões de vida", afirma o Banco Mundial. Ele menciona ainda "desastres relacionados ao clima" como uma "ameaça sempre presente", especialmente para os países menores da região.

Entre algumas nações da região, o Banco Mundial estima que o PIB da Argentina crescerá 2,0% em 2023 e também 2,0% em 2024. Já o Chile deve sofrer contração de 0,9% neste ano, com avanço de 2,3% em 2024. O México, por sua vez, crescerá 0,9% neste ano e 2,3% no próximo, projeta o Banco Mundial. Para o Brasil, ele estima altas de 0,8% e 2,0%, respectivamente.

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