Decisão

TJ-SP determina busca e apreensão de e-mails de executivos da Americanas

Bradesco obteve uma decisão favorável contra a Americanas no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), nesta quinta-feira (26/1), ao determinar a busca e apreensão de e-mails de executivos e funcionários a varejista

Michelle Portela
postado em 26/01/2023 19:10 / atualizado em 26/01/2023 19:10
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press)

O Bradesco obteve uma decisão favorável contra a Americanas no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), nesta quinta-feira (26/1), ao determinar a busca e apreensão de e-mails de executivos e funcionários da rede varejista. Maior credor da empresa, com R$ 4,8 bilhões a receber, o banco move ação para garantir a produção antecipada de provas relacionadas ao rombo contábil da Americanas.

O TJ determinou a cópia de todas as caixas de e-mail institucionais — referentes aos últimos dez anos — de diretores atuais e anteriores da Americanas, que tenham ocupado os cargos na última década; de membros do conselho de administração e do comitê de auditoria da empresa, o que inclui também os que ocuparam tais postos no mesmo período; e da mesma forma, de ex e atuais funcionários da área de contabilidade da varejista.

A decisão afeta os acionistas majoritários Carlos Alberto Sicupira, Paulo Alberto Lemann, representante de Jorge Paulo Lemann no conselho, e o ex-CEO Miguel Gutierrez.  

Ação trabalhista

O pedido de recuperação judicial da Americanas no Brasil e nos Estados Unidos e a divulgação da lista de credores deu início a uma série de pedidos de reparação por parte de investidores e credores, além de trabalhadores, inclusive no Distrito Federal. Enquanto investidores nacionais e estrangeiros abriram pedidos de indenizações em câmaras de arbitragem, oito entidades ingressaram com pedido de Ação Civil Pública perante a 8ª Vara do Trabalho de Brasília para garantir os direitos dos mais de 44 mil empregados da varejista no país.

A ação que visa garantir o pagamento de direitos trabalhistas aos funcionários da varejista é movida pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Força Sindical (FS), a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), a Confederação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs-CUT) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC).

(Com informações da Agência Estado)

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