INDÚSTRIA

Produção e emprego industrial têm recuo em janeiro, aponta CNI

Os dados apontam uma queda maior entre pequenas e médias empresas. Apesar da falta de impulso no início do ano, o comportamento é típico para os meses de janeiro

Fernanda Strickland
postado em 16/02/2023 11:17 / atualizado em 16/02/2023 11:17
 (crédito: José Paulo Lacerda/CNI)
(crédito: José Paulo Lacerda/CNI)

A Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta queda da produção e do emprego em janeiro de 2023. O índice de evolução da produção está em 46,1 pontos, abaixo da linha divisória de 50 pontos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (16/2).

O índice varia de 0 a 100 e quanto mais distante da linha de corte, em direção ao zero, maior e mais disseminado é o recuo. Para pequenas empresas, esse indicador é de 40,7 pontos; médias, 45,5 pontos; e das grandes, 49 pontos. Para a pesquisa, foram consultadas 1.646 empresas entre 1º e 9 de fevereiro de 2023.

No levantamento, o índice de evolução do número de empregados recuou para 47,8 pontos. Segundo a CNI, o resultado indica que a percepção de queda do emprego industrial, que marcou o último trimestre do ano passado, se manteve no início de 2023. Também há diferença entre os portes de empresa. O indicador é de 46,6 pontos para as pequenas, 47,6 pontos para as médias e 48,5 pontos para as grandes.

De acordo com a economista da CNI Cláudia Perdigão, o comportamento da atividade é próximo ao esperado para os meses de janeiro, com os indicadores permanecendo próximos às suas médias para o período. Ela também destaca que a Utilização da Capacidade Instalada se manteve estável em 67% na comparação com dezembro de 2022. “A UCI sinalizou acomodação em janeiro de 2023. Esses resultados indicam desaceleração após a indústria registrar atividade mais forte que o habitual em 2022”, explica.

O índice do nível de estoque efetivo em relação ao planejado registrou 51,6 pontos em janeiro. O dado mostra que o estoque se encontra acima do nível esperado pelas empresas. Apesar do cenário percebido em janeiro, a especialista aponta aumento nos indicadores de expectativas para o primeiro semestre e melhora, ainda que pequena, nas intenções de investimento.

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