Trabalho

Marinho sobre regular trabalhadores de app: "Se a Uber for embora, problema dela"

Ao defender a discussão sobre formalização de trabalhadores de aplicativo, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que "sente muito" se as plataformas não gostam do tema

Rafaela Gonçalves
postado em 07/03/2023 16:08 / atualizado em 07/03/2023 16:08
 (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Ao defender a discussão sobre formalização de trabalhadores de aplicativo, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que “sente muito” se as plataformas não gostam do tema. “Uma pergunta muito agressiva, e se a Uber e se as plataformas não gostarem do processo de formalização? Eu sinto muito. Tem uma lei vigente no Brasil e todos nós estamos sujeitos a ela”, declarou o ministro, durante almoço da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), nesta terça-feira (7/3).

O ministro emendou dizendo que não quer que a Uber ou outras companhias deixem o mercado brasileiro, mas considera fundamental a definição de um enquadramento na atividade.“Ah, mas e se for embora? Se for embora, problema da Uber. A Uber não irá embora porque o Brasil é mercado número um, mas ninguém quer que ninguém vá embora. Pelo contrário, nós queremos é garantias de proteção social a esses trabalhadores, a valorização do trabalho. Tem que ter regras, controle para não ter excesso de jornada”, acrescentou.

Marinho afirmou que a regulação deve ser fruto de um debate e construção com a participação da sociedade. Segundo ele, a intenção é garantir regras de proteção social e valorização dos trabalhadores. “Tem que ter controle para não ter excesso de jornada, porque isso facilita os acidentes”, disse.

Na ocasião, o ministro reforçou a necessidade de fortalecer sindicatos contra o trabalho escravo. “Algumas práticas no mercado de trabalho não são toleráveis. Trabalho análogo à escravidão, cada notícia dessa é uma notícia negativa para a imagem do nosso país e do nosso mundo empresarial nas exportações, vamos começar a sofrer retaliação por isso”, declarou.

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