Em nota conjunta, os ministérios das Relações Exteriores e do Planejamento e Orçamento divulgaram, nesta segunda-feira (10/4), um comunicado informando que quitaram R$ 526 milhões referentes a dívidas do Brasil junto a organismos internacionais atrasadas. Contudo, o país ainda tem um passivo total de quase R$ 4,3 bilhões que deve ser pago neste ano, conforme dados do Planejamento.
“O governo federal está firmemente engajado no equacionamento das dívidas do Brasil com organismos internacionais, o que contribuirá para aperfeiçoar as condições para a plena retomada da atuação brasileira na esfera internacional”, destacou a nota conjunta.
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Os valores quitados foram pagos nos primeiros 100 dias de governo, completados hoje. De acordo com as duas pastas, foram pagas as contribuições do Brasil à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), à Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), à Secretaria e ao Parlamento do Mercosul, ao Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), à Organização Internacional para as Migrações (OIM), à Organização Mundial da Saúde (OMS), à Organização Internacional do Trabalho (OIT), à Organização Mundial do Comércio (OMC), à Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), ao Tribunal Penal Internacional (TPI), entre outros organismos internacionais com atuação em áreas prioritárias da política externa brasileira.
De acordo com dados do Ministério do Planejamento, o Brasil ainda tem um passivo de R$ 2,49 bilhões de exercícios anteriores, além de R$ 1,79 bilhão a pagar de contribuições e integralizações referentes ao exercício de 2023, resultando em um total de mais R$ 4,28 bilhões em pagamentos a serem realizados ao longo deste ano.