Jornal Correio Braziliense

Confiança do Consumidor

Brasil é o segundo país que mais confia na própria economia, aponta Ipsos

Mesmo com um cenário positivo, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), mostrou uma queda de 0,2 ponto em abril

O Brasil é o segundo colocado entre 29 países do Índice Global de Confiança do Consumidor do mês de abril, aponta a pesquisa mensal da Ipsos. O país fica atrás apenas da Indonésia. O Brasil aparece com 57,9 pontos, 1,6 ponto a mais do que o registrado no mês anterior. O país asiático que lidera a lista aparece com 63,5 pontos. Em seguida, estão México e Índia, com 56,2 e 55,5 pontos.

De acordo com a pesquisa, quanto maior é a pontuação, maior é o grau de confiança que os consumidores têm em relação à economia naquele país. O consumidor do Brasil é o que teve a alta mais acentuada em seu nível de confiança nos últimos 12 meses até abril. Já Turquia e México aparecem em segundo e terceiro lugares como maiores variações positivas no período, com 10,5 e 6,2 pontos.

Marcos Calliari, CEO da Ipsos, analisa que a percepção de confiança na economia entre os brasileiros segue sob influência de dois fatores. São eles: “a tendência de melhora nos últimos 12 meses, quando o arrefecimento da Covid, o início de queda da inflação e melhora nos índices de emprego começam a aumentar a confiança do país. O segundo fator, é o otimismo com o início de uma nova administração federal, com a posse do novo governo", afirma.

Mesmo com um cenário positivo, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), mostrou uma queda de 0,2 ponto em abril. Segundo Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens do ICC, a confiança dos consumidores se acomodou em abril em patamar considerado baixo em termos históricos. “Assim como no mês anterior, a heterogeneidade dos resultados torna difícil uma sinalização mais clara sobre as perspectivas futuras. Há um aumento do pessimismo das famílias com renda familiar mais baixa e redução para as famílias de maior poder aquisitivo”, explica.