Programa Social

Revisão de índice aumenta em quase R$ 240 milhões repasse ao Bolsa Família

Novo cálculo do IGD assegura valor a mais à gestão descentralizada do Bolsa Família e do Cadastro Único, municípios passam a contar com R$ 775 milhões em 2023.

Em portaria publicada no Diário Oficial da União, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) mudou o valor de referência para o cálculo de repasses do Índice de Gestão Descentralizada (IGD). Agora, a taxa tem como base R$ 4 por família, em um reajuste de 14,3%, o que aumenta o orçamento para municípios para R$ 755,3 milhões.

O IGD é utilizado para medir os resultados da gestão do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único e lida com o custo das atividades de gestão relacionadas aos programas. O valor anterior para o cálculo era de R$ 3,50, por família de baixa renda dentro do cadastro. O reajuste possibilita quase R$ 240 milhões a mais para o Ministério a título do Índice para repasse aos municípios, (IGD-M), até o final do ano.

O reajuste foi feito com base na inflação que desatualizou a estimativa de famílias pobres, a ser atualizada com os dados do Censo de 2022, além do aumento de beneficiados pelo programa Bolsa Família.

“Pagamos por resultados em favor dos mais pobres. Quanto mais eficiente é o Cadastro Único do município, mais ele recebe. O Cadastro Único é a referência para todas as principais políticas sociais ", disse o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias.

Apenas entre janeiro e março, já foram transferidos R$ 155 milhões para a gestão dos programas.

*Estagiário sob supervisão de Andreia Castro