Cibersegurança

Brasil é principal alvo de ataques cibernéticos da América Latina

O total de ataques na região teve um aumento de 8% este ano em relação ao segundo semestre de 2022

No primeiro semestre de 2023, o país sofreu 328.326 ataques cibernéticos, ou 41,78% do total de 785.871 investidas sofridas na América Latina -  (crédito: PAULO PAIVA / DIARIO DE PERNAMBUCO)
No primeiro semestre de 2023, o país sofreu 328.326 ataques cibernéticos, ou 41,78% do total de 785.871 investidas sofridas na América Latina - (crédito: PAULO PAIVA / DIARIO DE PERNAMBUCO)
postado em 12/10/2023 20:36 / atualizado em 12/10/2023 20:37

O novo relatório da Netscout, empresa de soluções de cibersegurança, mostra que o Brasil segue como líder do ranking de ataques da região, tanto em volume de ataques quanto em banda, com 919 Gbps (Forma reduzida para Gigabits per second). No primeiro semestre de 2023, o país sofreu 328.326 ataques cibernéticos, ou 41,78% do total de 785.871 investidas sofridas na América Latina.

O total de ataques na América Latina teve um aumento de 8% de janeiro em relação ao segundo semestre de 2022. Naquele período, o levantamento pontuou uma tendência em ataques DDoS — um tipo de investida cibernética que tenta indisponibilizar um website ou recurso de rede inundando-o com tráfego mal-intencionado e deixando-o incapaz de operar — contra provedores de telecomunicações sem fio que representaram um aumento global de 79%.

Rede 5G

Segundo o relatório, essa tendência continuou entre provedores sem fio da Ásia-Pacífico de janeiro a julho de 2023, com um aumento de 294%, o que se correlaciona com muitos usuários de jogos de banda larga mudando sua atividade para acesso 5G fixo sem fio enquanto os provedores implementam suas redes.

“Enquanto os eventos mundiais e a expansão da rede 5G estimularam um aumento dos ataques DDoS, os adversários continuam a evoluir sua abordagem para serem mais dinâmicos aproveitando a infraestrutura sob medida como hosts bulletproof ou redes proxy para lançarem ataques”, disse Richard Hummel, gerente sênior de ameaças inteligentes da Netscout.

“O ciclo de vida dos vetores de ataques DDoS revela a persistência dos adversários para encontrar e transformar em armamentos novos métodos de ataque, enquanto ataques DNS water torture e carpet-bombing se tornaram mais predominantes”, emendou.

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