COP28

Brasil será "potência global em economia verde", diz Pacheco

Em Dubai, residente do Senado elogia fundo para ajudar os mais afetados pelas mudanças no clima

Pacheco e Lula são recebidos em encontro em Dubai, na COP28


 -  (crédito: Palácio do Planalto  )
Pacheco e Lula são recebidos em encontro em Dubai, na COP28 - (crédito: Palácio do Planalto )
postado em 02/12/2023 03:55

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que compõe a comitiva brasileira na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2023, a COP28, destacou ontem que o país deve se tornar "uma potência global em economia verde e transição energética".

"O mais importante é a presença do Brasil nesta conferência do clima para discutir os aspectos ambientais, a contenção do aquecimento global e a transição energética. A presença múltipla do Brasil — de vários segmentos e, em especial, do governo — é algo que devemos comemorar e celebrar."

O parlamentar ressaltou que o Executivo e o Legislativo estão "unidos no propósito da preservação ambiental". "É um palco de muitas ideias e iniciativas. É muito bom que, a partir disso, a gente consiga implementar nossa política, para o Brasil sair na frente e se constituir como uma potência global de economia verde, transição energética e evolução sustentável."

Pacheco e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniram com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, com quem o presidente do Senado se comprometeu em compartilhar o marco de regulação da inteligência artificial (PL 2.338/2023), atualmente em discussão em uma comissão especial da Casa. Além disso, o trio abordou a presidência brasileira do G20, grupo das maiores economias do mundo, e a candidatura de Belém (PA) para sediar a COP30, em 2026.

A decisão da cúpula do clima de repassar US$ 420 milhões para países afetados pelas mudanças climáticas derivadas do aquecimento global, batizada de Fundo de Perdas e Danos, foi elogiada por Pacheco, mas ele ponderou que os países desenvolvidos que mais poluem e que devastaram suas florestas devem compensar países que ainda possuem biomas. "Essa compensação já foi materializada em diversos acordos ao longo do tempo e é bom que ela comece a ser cumprida porque estamos no mesmo planeta, é muito importante que haja convergência de todos."

 

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