O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita nesta sexta-feira (18/7) uma parte já finalizada da ferrovia Transnordestina, na região de Missão Velha, no Ceará. Com obra paralisada em 2017 e retomada em 2020, o investimento para a ferrovia, hoje, está na casa dos R$ 4 bilhões, com 280 km de obras em execução.
Ao longo do evento, está previsto o anúncio de novos investimentos dos Fundos de Investimento do Nordeste (Finor) e de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). De acordo com o Planalto, a infraestrutura é “um projeto estratégico”, que tem potencial de transformar o Nordeste com uma rota de escoamento “segura, eficiente e econômica para as cadeias produtivas”, desde o Eliseu Martins, no Piauí, até o Porto do Pecém (CE), passando pela cidade de Salgueiro, em Pernambuco — cerca de 1.200 km de extensão.
“O início da operação está previsto para o fim de 2025, em fase de comissionamento, com os primeiros transportes de cargas saindo do Terminal Intermodal de Cargas do Piauí até a região centro-sul do Ceará e algumas regiões de Pernambuco. Soja, farelo de soja, milho e calcário estão entre os principais produtos a serem transportados”, informou o Planalto.
O investimento, desde o início das obras, ultrapassa os R$ 8 bilhões, com um reforço adicional de R$ 1,4 bilhão. A previsão do orçamento total da ferrovia é de R$ 15 bilhões, com um impacto de até R$ 7 bilhões no PIB do Semiárido brasileiro.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
Saiba Mais
-
Economia Pix é melhor que métodos de pagamento americanos e por isso virou alvo, diz ex-presidente do Banco Central
-
Economia EUA preparam nova ofensiva comercial contra o Brasil
-
Economia Elevação dos preços de assinatura da Netflix gera aumento de 45% no lucro da empresa
-
Economia Dólar fecha em baixa de 0,26%, a R$ 5,5472, com ajustes e alta do petróleo
-
Economia FMI prevê alta de 2,3% do PIB do Brasil em 2025 e inflação convergindo à meta só em 2027
-
Economia Bolsonaro quer ser o negociador na guerra tarifária de Trump
