Após duas décadas no Barcelona, Messi comunicou, ontem, a decisão de deixar o clube unilateralmente após várias temporadas de derrotas na Europa — a última delas por 8 x 2 para o Bayern de Munique.
Hoje, apenas três clubes teriam recursos para contratar o argentino: PSG, Manchester City, comandado por Pep Guardiola, o treinador que explorou ao máximo o rendimento de Messi, e Internazionale. Bancado por chineses, o clube argentino pagaria salário anual de 50 milhões de euros (R$ 307 milhões).
A notícia vinha sendo especulada desde o doloroso 8 x 2 sofrido nas quartas de final da Liga dos Campeões contra o Bayern de Munique, o fundo do poço de uma temporada terrível em que o argentino, de 33 anos, ficou decepcionado com o projeto esportivo do Barça. Por meio de um burofax enviado por seus advogados, Messi confirmou a vontade de “rescindir o contrato unilateralmente”, disse um porta-voz do clube catalão.
O astro usa cláusula incluída no contrato pela qual poderia pedir para deixar o Barcelona livremente no fim da temporada, mas o Barcelona alega que ela expirou em 10 de junho e considera o contrato em vigor até 30 de junho de 2021. A multa rescisória custa 700 milhõe de euros (R$ 4 bilhões). Isso pode significar o início de uma batalha judicial. A pandemia alterou o calendário da temporada, que terminou com dois meses de atraso.
Depois de tomarem conhecimento da notícia, cerca de 100 torcedores se reuniram nas proximidades do Camp Nou para protestar contra a diretoria aos gritos de “Fora Bartomeu!” e “Fica Messi!”.
Se a saída for confirmada, será o fim de uma longa história de amor entre ‘La Pulga’ e o Barça: depois de chegar no distante ano 2000, quando tinha apenas 13 anos, Messi cresceu em um dos clubes de maior prestígio do mundo para se tornar o “melhor jogador de todos os tempos” como se costuma dizer em Barcelona.
si
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