CANDANGÃO

Gama se consolida como maior campeão do DF ao ganhar do Brasiliense nos pênaltis

O Gama converteu todas que precisou de bater e garantiu o título da temporada

Ádamo Araujo
postado em 29/08/2020 21:57 / atualizado em 30/08/2020 13:36
 (crédito: Ricardo Botelho/SEGAMA)
(crédito: Ricardo Botelho/SEGAMA)

A torcida alviverde acreditava fielmente na vitória, tanto que tomou conta dos arredores do estádio Bezerrão na tarde de ontem. Sem poder entrar no estádio por causa das proibições ligadas às medidas de restrições impostas como forma de combate à disseminação do novo coronavírus, a massa começou a chegar à arena logo após o horário do almoço. E foi do lado de fora que os torcedores vibraram quando o goleiro Rodrigo Calaça voou para fazer a última defesa no pênalti cobrado pelo Brasiliense e decretar o 13º título do Periquito no Candangão.

Mas foi preciso ter muita fé na vitória, uma vez que o Gama vinha de derrota por 3 x 1 no primeiro confronto entre as equipes, no meio de semana, no estádio Mané Garrincha. Porém, não era impossível. Tanto que o alviverde venceu por 2 x 0 no tempo regulamentar com gols de Everton e Nunes. Nos pênaltis, o time converteu todos as cobranças.

Com a bola rolando, o primeiro quarto de jogo foi com a marcação armada do Jacaré. O Brasiliense tinha consciência da ampla vantagem e esperava o adversário se lançar ao ataque. Já o Gama, apostava suas fichas nas escapadas do velocista Éverton.

Durante o primeiro tempo, as principais jogadas ocorreram após os 15 minutos. Uma delas foi com Peu, em um chute que saiu à direita do goleiro Fernando Henrique. Com mais posse de bola, o Gama tentava chegar ao gol com as bolas aéreas, mas sem grandes perigos para o arqueiro amarelo.

Já o Brasiliense, levou perigo somente aos 38 minutos, quando Marcos Aurélio pegou a sobra depois de uma confusão na entrada da área, driblou dois marcadores e bateu, mas o chute saiu fraco. Pouco tempo depois, outra investida da equipe de Taguatinga. Romarinho recebeu pela esquerda e bateu com perigo. A bola saiu por cima do gol de Calaça. Assim, o zero persistiu no placar.

No retorno para a etapa final, Michel Platini veio para a partida na vaga de Esquerdinha. A mexida deu certo, tanto que aos 3 minutos, Wallace cruzou na cabeça de Nunes, que completou para o gol. No entanto, o centroavante estava em posição de impedimento. Um minuto depois, Platini também teve chance em um cabeceio, mas mandou por cima.

A partir dos dez minutos de bola rolando no segundo tempo, todas as iniciativas eram tomadas pelo Gama. De tanto persistir, aos 11 minutos, o time foi premiado. David Souza pegou a sobra de uma bola levantada e arriscou de fora da área. A bola desviou na barriga de Everton e acabou enganando Fernando Henrique.

Porém, esse resultado ainda dava o título ao Jacaré.

Sempre no ataque, aos 30 minutos, Fernando Henrique saiu mal da área e, no bate rebate, Nunes foi derrubado. O árbitro Sávio Sampaio marcou pênalti. Na cobrança, o próprio atacante converteu e deu novo ânimo ao Periquito.

Desse momento em diante, o duelo ficou aberta. Enquanto o Gama buscava o terceiro gol, com o objetivo de assegurar a taça no tempo normal, o Brasiliense tentava diminuir o placar e tirar o título do arquirrival. O pecado da equipe amarela pode ter sido a postura adotada pelo técnico Márcio Fernandes, que recuou o time e esperou a decisão nos pênaltis.

Quando a bola foi para a marca da cal, Rodrigo e Sandy desperdiçaram para o Brasiliense. O Gama converteu todas que precisou de bater e garantiu o título da temporada.


FICHA TÉCNICA

Gama 2 (4) x 0 (3) Brasiliense

Estádio Bezerrão, Gama-DF – 29/08/2020, 16h

Árbitro: Sávio Sampaio


Gama

Calaça; David Souza (Malaquias), Gustavo, Emerson e Peu; Wallace, Andrei Alba (Filipe Werley) e Esquerdinha (Michel Platini); Vitor Xavier (Norton), Everton e Nunes

Técnico: Vilson Tadei

Gols: Everton (11′ 2T), Nunes (32′ 2T)

Cartões amarelos: Emerson, Nunes, Peu, Gustavo, Malaquias


Brasiliense

Fernando Henrique; Bruno Lima, Badhuga, Rodrigo e Fernandinho (Railan); Aldo, Esquerdinha, Marcos Aurélio (Douglas); Peninha (Fabinho), Romarinho (Sandy) e Zé Love

Técnico: Márcio Fernandes


Cartões amarelos: Esquerdinha, Badhuga, Márcio Fernandes, Romarinho, Aldo, Douglas

Cartões vermelhos: Esquerdinha

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