Naming rights

Corinthians usará R$ 300 milhões para pagar a Caixa

Correio Braziliense
postado em 02/09/2020 00:06
 (crédito: GABRIELA BILO)
(crédito: GABRIELA BILO)

O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, deu mais detalhes, ontem, sobre como vai funcionar todo o novo funcionamento do estádio do clube, agora renomeado Neo Química Arena depois da negociação fechada pelo “naming rights”.

Todos os R$ 300 milhões que forem recebidos ao longo dos 20 anos de contrato serão direcionados ao pagamento da dívida com a Caixa. Em breve, a arena terá até mudanças nos nomes dos setores, que deixarão de ser chamados como Oeste e Norte, por exemplo, para serem batizados com remédios e produtos do laboratório Neo Química.

O dirigente corintiano confirmou o valor do contrato e detalhou que, anualmente, o clube receberá R$ 15 milhões referentes à cessão do nome do estádio.

“Com a Caixa, devemos uns R$ 530 milhões a R$ 550 milhões Com esses R$ 300 milhões (do ‘naming rights’), vai 100% para abater a dívida. Temos discussãopara ver o que os dois entendem. Chegaremos a uma conclusão”, disse Sanchez.

O presidente do Corinthians contou que, ainda na segunda-feira, enviou cópia do contrato do “naming rights” para a Caixa analisar. O clube e o banco divergem qual é o valor da dívida.

O plano é pagar o financiamento em três parcelas anuais de R$ 5 milhões. “Há uma discussão de valores, mas agora que há o ‘naming rights’ vamos sentar e conseguir negociar para que o fluxo seja condizente com o financiamento”, disse o diretor jurídico, Fabio Trubilhano.

O Corinthians admite que pela construção da arena contraiu três dívidas. A pendência com a Odebrecht foi paga e resta a parte relativa à Caixa, assim como acertar com uma empresa que era filiada à construtora, que aguarda recuperação judicial.

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