Não é novidade que Lewis Hamilton, da Mercedes, cresce nos momentos decisivos. E ontem não foi diferente. Depois de passar um susto no Q2 e conseguir avançar ao Q3 com uma volta aberta no último segundo, o hexacampeão foi soberano na parte final de sessão classificatória e garantiu a pole para o GP da Rússia da Fórmula 1. De quebra, bateu o recorde da pista ao cravar 1min31s304. Max Verstappen (Red Bull) foi o segundo e Valtteri Bottas (Mercedes) ficou em terceiro.
O hexacampeão passou por um drama antes de brilhar. Ele não tinha tempo registrado quando o alemão Sebastian Vettel bateu com força no fim do Q2 e provocou uma bandeira vermelha. Na retomada da sessão, o britânico, porém, conseguiu abrir volta rápida com pneus macios, escapou da eliminação no sufoco e, minutos depois, no Q3, restabeleceu seu domínio.
Hamilton chegou à 96ª pole na história da Fórmula 1, a segunda em Sochi, e a oitava na temporada de 2020, na qual ele tem sido absolutamente dominante. Se vencer a corrida de hoje, o britânico fará história, pois vai igualar o recorde de 91 vitórias do alemão Michael Schumacher. No entanto, dado o desenho do circuito de Sochi e considerando também o fato de que vai largar com pneus macios contra médios de Verstappen e Bottas, o piloto da Mercedes não tem uma vantagem tão grande na pole.
A largada para o GP da Rússia, no circuito de Sochi, a décima etapa da temporada 2020 da Fórmula 1, está prevista para às 8h10 de hoje (horário de Brasília).
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