BRASILEIRÃO

Furacão segura o Atlético

Desfalcado de 12 jogadores e da comissão técnica, Galo vê time paranaense decidir jogo na etapa inicial e perde a chance de disparar

Túlio Kaizer
postado em 19/11/2020 00:58
 (crédito: Pedro Souza)
(crédito: Pedro Souza)

Belo Horizonte — O Atlético sofreu com a ausência de 12 desfalques, ontem, no Mineirão. O jogo remarcado contra o Athletico-PR, pela sexta rodada do Brasileirão, aconteceu justamente no momento em que grande parte do elenco esteve indisponível, a maioria em função do teste positivo para covid-19. Com o time recheado de reservas, o Galo perdeu para o Furacão, por 2 x 0, e desperdiçou a chance de abrir vantagem na liderança da Série A. Christian e Nikão, ambos no primeiro tempo, garantiram o triunfo.


Com a primeira derrota em casa no Brasileirão, o Atlético perdeu a chance de abrir cinco pontos de vantagem na liderança. O Galo segue com 38, dois a mais do que Inter, São Paulo e Flamengo. O time paulista, no entanto, tem três jogos a menos a competição.


O Atlético entrou em campo com 12 desfalques, a maioria em função do surto de covid-19 na Cidade do Galo: o goleiro Victor, os laterais Guga e Mariano, os zagueiros Junior Alonso, Réver e Gabriel, o volante Allan, o meia Alan Franco e os atacantes Savarino, Vargas, Sávio e Diego Tardelli. Sem lateral-direito de ofício à disposição e com apenas dois zagueiros, Sampaoli, que também desfalcou a equipe, optou pela estreia do jovem Talison como profissional.


No começo do jogo, o Athletico marcou forte os velocistas do Galo e esperava chances de contra-atacar. O Galo, com a bola, criou pouco. As melhores chances foram em finalizações de longe, com Marrony. Já o Furacão, levou perigo pelo lado esquerdo.


Após um erro da defesa, Renato Kayzer quase marcou. Pouco depois, mais uma jogada em velocidade pela esquerda dos visitantes. Erick avançou em e cruzou rasteiro para trás. Christian apareceu livre, dominou e finalizou forte para abrir o placar: 1 x 0.


Depois do gol, Keno foi para o lado esquerdo, Marrony passou a atuar centralizado, e Sasha foi para a direita. E o Galo assustou mais. Arana, em chute forte, quase abriu o placar.


Mas, foi o Furacão que ampliou. Zaracho errou passe na entrada da área dos visitantes, que avançaram em velocidade pela esquerda. Nikão recebeu, foi para cima de Igor Rabello, que não tentou o desarme e finalizou alto para ampliar: 2 x 0.

 

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Vasco tenta embalar em casa

O Vasco ganhou respiro na tabela ao superar o Sport na rodada passada. Com ânimo revigorado, buscará se afastar de vez do Z-4 hoje. Vencer o Fortaleza, em São Januário, às 19h, jogará os cariocas para o meio da classificação.

O técnico Ricardo Sá Pinto espera que o artilheiro Cano emplaque série de gols após quebrar o jejum em dose dupla frente os pernambucanos. Ele não marcava desde setembro. Decidiu os 2 x 0, na Ilha do Retiro.

Cano é um “termômetro” do Vasco. O time não perde quando ele marca. Gol do atacante é sinônimo de resultado positivo. Ele anotou nove vezes e tenta voltar à briga pela artilharia. O jogo é válido pela 16ª rodada. Foi adiado devido à final do Cearense.

Com a repetição da escalação, o técnico Ricardo Sá Pinto espera que o desempenho e o resultado sejam os mesmos. O Vasco não admite tropeço diante de um oponente direto na classificação. Com 22 pontos, o time pode ultrapassar os cearenses, com 24.

O esquema com três defensores vem dando certo. Protegidos, os laterais Léo Matos e Neto Borges têm mais liberdade e, ofensivos, estão ajudando muito o time a criar chances na frente para a dupla de ataque predileta do português: Talles Magno e Cano.

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