O primeiro duelo brasiliense da história do Novo Basquete Brasil (NBB) será disputado nesta quarta-feira (6/1), às 14h30, mas longe do Distrito Federal e sem transmissão. Cerrado e Brasília se enfrentam no Ginásio Wlamir Marques, casa do Corinthians, pela nona rodada, em busca de recuperação na tabela. A temporada 2020/2021 está sendo disputada no formato de sedes fixas, em um sistema de mini-bolhas, com objetivo de diminuir o contágio do coronavírus, apesar de os times estarem sendo bastante afetados pela covid-19.
O técnico do Brasília, Ricardo Oliveira, ainda se recupera da doença e não viajou com a equipe, mas está bem de saúde e segue em isolamento. O assistente Michael Rossi Swioklo assume o comando do Brasília na série de jogos em São Paulo. “A responsabilidade é grande. O Ricardo faz muita falta na nossa equipe. O fato de ter sido o técnico na última partida, contra o Campo Mourão, ajuda um pouco”, avalia Michael. Mas o início de 2021 também traz novidades esperançosas ao time. Gabrielzinho, Danilo e Felipe estão de volta ao elenco após se recuperarem da covid-19.
“Estamos tendo o retorno dos três jogadores mais jovens da equipe, que estavam cumprindo o protocolo. Temos também a volta do Caio de uma lesão muscular. A expectativa é que eles ajudem a dar mais ritmo e opções durante a partida”, diz Michael. O ala Arthur também está 100%. Ele voltou às quadras em 20 de dezembro, contra o Pato Basquete, após ficar quase um mês afastado por causa de uma lesão muscular na panturrilha.
O Brasília Basquete, porém, ainda não se livrou completamente dos desfalques, que fizeram o time sofrer no começo da competição, terminando 2020 na 14ª posição entre os 16 participantes. Até o momento, a campanha soma 11 derrotas em 13 jogos. Diante do Cerrado, as ausências do Brasília ficam por conta de Pedro Rava, com lesão na panturrilha, Gemerson, que passou por cirurgia no quadril, e Nezinho, em recuperação de uma lesão na coxa.
A vida do Cerrado Basquete na estreia da principal competição da modalidade nacional também não está sendo fácil. A equipe venceu apenas um dos 12 jogos que disputou até o momento, amargando a vice-lanterna do NBB. Mas pretende virar a chave em 2021. “Tivemos o tempo de Natal e ano-novo a mais para trabalhar, não paramos e será muito importante uma vitória contra o Brasília para conseguir o nosso objetivo, que é classificação para os playoffs”, projeta Bruno Lopes, técnico do time.
O treinador reconhece a distância na tabela, mas aposta que o esforço nas três últimas semanas será recompensado com uma evolução da equipe em quadra. O Cerrado terá o mesmo elenco que disputou a última partida em 2020, contra o Pato Basquete, com a expectativa do retorno do pivô Bruno Fiorotto, recuperado de lesão. O jogador será avaliado se terá condições de jogo.
A estreia é esperada com entusiasmo, afinal, trata-se de uma rivalidade local. “Além de ser uma partida importante para a gente, é mais importante ainda por ser um clássico, mesmo sendo a primeira partida entre os dois times do DF na história do NBB”, comenta Bruno. O assistente que assumirá o Brasília acredita que o duelo ainda precisa de mais tempo para ganhar esse status. “É o primeiro confronto na história. Talvez, no futuro, vire um clássico”, opina Michael.
Para compensar a distância do primeiro confronto candango do NBB, o próximo jogo entre os dois, válido pelo segundo turno, está agendado para 11 de fevereiro, quando o Ginásio da Asceb, em Brasília, sediará mais uma sequência de partidas da competição.
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