Os Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus, ocorrerão em 2021. Isso é o que garante o alemão Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), que declarou, ontem, estar convencido de que o evento será disputado nas datas programadas — de 23 de julho a 8 de agosto —, acrescentando que “não há um plano B”.
“Temos, neste momento, nenhuma razão para acreditar que os Jogos Olímpicos de Tóquio não começarão no dia 23 de julho no Estádio Olímpico de Tóquio. Isto é porque não há um plano B e porque estamos totalmente comprometidos em fazer estes Jogos seguros e bem-sucedidos”, afirmou Bach, em entrevista ao jornal japonês Kyodo News.
As declarações do presidente do COI acontecem em meio ao crescimento do número de casos de covid-19 no mundo e ao aumento das restrições no Japão, onde a população japonesa cada vez mais se mostra contrária à realização do evento esportivo.
No último dia 7, o governo do Japão declarou estado de emergência em Tóquio e em algumas regiões da região metropolitana, com duração prevista de um mês. A entrada de cidadãos estrangeiros foi proibida no país — antes da virada do ano os privilégios concedidos a atletas haviam sido retirados.
Um dos membros mais antigos do Comitê Olímpico Internacional (COI), o canadense Dick Pound reafirmou, ontem, a crença de que os Jogos de Tóquio acontecerão neste verão no hemisfério norte, apesar da crise sanitária ainda estar em curso, dizendo que a Olimpíada pode ser realizada sem a presença de torcedores.
Os atletas brasileiros precisarão encarar uma quarentena de 12 dias no Japão para a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio. De acordo com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), esta é a previsão de tempo para que os competidores possam se adequar aos protocolos do país asiático.
Ontem, o COB anunciou o patrocínio da operadora TIM, que acertou contrato até o fim do ano. É a nona patrocinadora do Comitê, que vinha tendo dificuldades para encontrar novos apoiadores, devido às denúncias de corrupção na gestão anterior.
US$ 15,8 bilhões
Estimativa de despesas para os Jogos de Tóquio, os mais
caros da história
80%
Índice de japoneses que se opõem à realização dos Jogos em 2021, com 35% a favor do cancelamento e 45% pedindo um novo adiamento
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