Mundial de clubes

Bayern busca hexa contra mexicanos

Correio Braziliense
postado em 10/02/2021 22:35
 (crédito: Reprodução/fcbayern.com)
(crédito: Reprodução/fcbayern.com)

Tigres, México e Concacaf têm um encontro com a história, hoje, no Catar. O time 'Felino' buscará fechar com chave de ouro uma trajetória épica em sua primeira participação no Mundial de Clubes, vencendo na final o todo poderoso Bayern de Munique, que está perto de conquistar 100% dos títulos que disputou.

Depois de ter eliminado o campeão asiático, o sul-coreano Ulsan Hyundai nas quartas de final, por 2 x 1, e de surpreender o Palmeiras nas semifinais (1 x 0), os jogadores comandados por Ricardo “Tuca” Ferretti enfrentam, na finalíssima, o gigante bávaro com pouco a perder e muito a ganhar: ser o primeiro time do México e da Concacaf a se sagrar campeão mundial.

“Estamos muito contentes, felizes, com muito entusiasmo, com muita motivação também, porque acho que vamos viver algo único, algo incrível para nós, como clube, como confederação, como país, como seres humanos, como jogadores de futebol”, disse Javier Aquino, atacante mexicano com passagem pela Liga espanhola, sobre a final que terá início às 15h, no estádio Cidade da Educação, em Al Rayyan.

“Vamos dar tudo de nós, lutar, aproveitar ao máximo, para tentar colocar o nome do Tigres e do México no patamar mais alto possível”, acrescentou.

Em caso de vitória, o time de San Nicolás de los Garza encerraria uma série de sete edições do Mundial de Clubes conquistadas por times europeus, desde o título do Corinthians em 2012.

Mas o desafio é difícil, diante do Bayern de Munique, que derrotou o campeão africano, o egípcio Al-Ahly, por 2 x 0 nas semifinais, e que tem a motivação de fazer história se conquistar seu sexto título em jogo na temporada 2020. O Bayern, que nos últimos meses faturou a Liga dos Campeões, a Bundesliga, a Copa da Alemanha, a Supercopa da Alemanha e a Supercopa europeia, igualaria a façanha do Barcelona em 2009, quando o clube catalão conquistou tudo.

Para o clube bávaro, seria o segundo título mundial depois do conquistado em 2013. O jogo será um duelo à parte entre o melhor do mundo Lewandoski e Gignac.

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Palmeiras entra em campo por prêmio de consolação

O Palmeiras, principal decepção do Mundial de Clubes depois de perder para o Tigres do México nas semifinais, tentará salvar a honra na partida contra o Al Ahly que valerá a terceira colocação, hoje, às 12h , em Doha.

Esta será a quinta vez sem a presença de um clube sul-americano na final do Mundial de Clubes e o Palmeiras enfrenta o desafio de não registrar o pior desempenho de um time da área da Conmebol na história desta competição, já que nas quatro em que o representante sul-americano perdeu nas semifinais teve ao menos o pequeno consolo de ficar com o terceiro lugar.

Foi o que aconteceu antes com dois times brasileiros: o Inter de Porto Alegre (2010) e o Atlético Mineiro (2013), assim como com o Atlético Nacional colombiano (2016) e o River Plate (2018).

De qualquer forma, a primeira participação do Palmeiras terá sido decepcionante neste torneio, poucos dias depois da euforia desencadeada pelo seu segundo título da Libertadores, em 30 de janeiro, contra o Santos.

“Realmente fizemos e conquistamos algo muito importante para a história do clube, a Libertadores. Mas não entramos em campo apoiados nisso. Tentamos dar o melhor”, disse o meia Gustavo Scarpa.

O técnico Abel Ferreira explicou, na preparação do duelo pelo terceiro lugar, que haverá algumas alterações na equipe devido ao elevado número de jogos que tem emendado. O adversário do alviverde paulista na despedida do Mundial foi derrotado pelo Bayern por 2 x 0 nas semifinais.

O adversário do alviverde será o Al Ahly, clube emblemático do futebol egípcio e atual campeão da África. Para o Palmeiras, a partida de hoje será a segundo do time neste torneio no Catar.

 


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