Um ídolo com cheiro de gol: o protagonismo de Gabigol no bi do Fla

Não teve gol de Gabigol como em 2019, mas o camisa 9 superou lesão e voltou a ser decisivo na arrancada do Flamengo até a liderança do Brasileirão 2020

Aos 24 anos, Gabriel Barbosa Almeida cravou o nome mais uma vez na história do Flamengo. Empolgados pela atuação heroica do camisa 9 nas conquistas do Brasileirão e da Libertadores de 2019, os rubro-negros comemoraram a notícia da permanência de Gabigol no clube. Ele assinou contrato até dezembro de 2024.

O início da campanha pelo bi-campeonato nacional, porém, foi frustrante. A plaquinha com o mantra “Hoje tem gol do Gabigol”, famosa na temporada anterior, não funcionou nas três primeiras rodadas — em duas delas, o Flamengo perdeu os jogos. Depois o atacante desencantou. Balançou as redes em cinco partidas seguidas no campeonato até sofrer a principal lesão da carreira.

Em 30 de setembro, o jogador teve diagnosticada entorse ligamentar no tornozelo direito no confronto com o Independiente del Valle, pela Libertadores, que o deixou fora dos gramados por mais de 40 dias. O retorno, em novembro, ocorreu quando o time se mostrava instável.

Na vitória sobre o Grêmio, por 4 x 2, em 28 de janeiro deste ano, Gabriel Barbosa voltou a ser o Gabigol. O dono de uma canhota poderosa deixou a marca dele nos seis jogos consecutivos que marcaram a arrancada rubro-negra, incluindo a “final antecipada” contra o Internacional, que colocou o time na liderança nesta edição pela primeira vez.