CANDANGÃO

Artilheiros de fases

Principais esperanças de gols de Gama e Brasiliense, Caíque e Zé Love vivem fases distintas no torneio local, mas apostam no 66º clássico verde-amarelo por uma relação de longo prazo com as redes

Danilo Queiroz
postado em 24/04/2021 22:49
 (crédito: Gama/Ascom)
(crédito: Gama/Ascom)

Jogo de luxo em qualquer rivalidade do planeta bola, um clássico tem o poder de transformar fases e colocar jogadores no céu ou no inferno. Camisas nove e apostas de gol de Gama e Brasiliense, os atacantes Caíque e Zé Love vivem momentos opostos. Enquanto o centro-avante do Jacaré segue firme na briga pela artilharia do Campeonato Candango, o alviverde luta para manter uma relação de longo prazo com as redes e cair de vez nas graças da torcida gamense. Em comum, apenas um detalhe. Ambos apostam no 66º confronto verde-amarelo, às 15h30, no estádio Defelê, para alcançar o objetivo.

Desde a chegada ao Brasiliense, Zé Love atravessa uma fase de puro amor com o clube. Principal nome do Jacaré, o atacante caiu nas graças da torcida. Virou titular absoluto em 2020 e manteve o status sob o comando de Vilson Tadei. Os números justificam tal confiança. Terminou a temporada no top-3 de artilheiros do Brasil e foi peça fundamental na campanha do vice-campeonato candango, na Série D do Campeonato Brasileiro e na caminhada do título da Copa Verde, em janeiro.

Em 2021, o atacante segue em um relacionamento sério com as redes e é o artilheiro do torneio. A eficiência segue em alta. Homem de referência, Zé Love atuou por 565 minutos em campo em sete partidas e deixou sua marca sete vezes. A média é de uma bola na rede a cada 80 minutos. Das oportunidades que teve de começar jogando, ficou sem marcar somente em uma delas, diante do Ceilândia.

No Gama, a camisa nove segue assombrada por um nome tão goleador quanto Zé Love. Artilheiro das duas últimas edições do Candangão, o atacante Nunes deixou saudade quando se transferiu para o Resende. Nos dias que antecederam o clássico, o Periquito esteve perto de acertar o retorno do goleador. Porém, não conseguiu inscrevê-lo em tempo hábil. O prazo de inscrições findou-se na sexta-feira. No início do ano, Caíque chegou justamente com a árdua missão de substituir o ídolo gamense.

Titular em oito dos nove jogos do Gama, o atacante ostenta a confiança do técnico Victor Santana, mas ainda não engrenou uma sequência de bolas na redes. No Candangão, ele marcou duas vezes. Apesar da escassez de momentos decisivos, o camisa nove subiu de produção em jogos importantes. Agora, terá mais seis oportunidades de cair nas graças da torcida alviverde.

Zé Love e Caíque apostam no embate verde-amarelo para, respectivamente, manter e transformar as fases atuais atravessadas. O último confronto entre Gama e Brasiliense, inclusive, traz lembranças positivas para os dois camisas nove. Tanto o homem-gol do Jacaré quanto o do Periquito cumpriram o papel de algozes dos rivais e balançaram as redes. O objetivo é repetir a façanha do último encontro para, no dia seguinte ao clássico, respirar o ar de tranquilidade que só um bom desempenho em um clássico pode proporcionar.

Semifinal.

Ontem, no Abadião, Ceilândia e Luziânia empataram por 1 x 1 na abertura do quadrangular semifinal.



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