Faltando 19 dias para a grande decisão da temporada 2020/2021 da Liga dos Campeões da Europa, o palco do duelo entre Manchester City e Chelsea pode ser modificado. Integrantes da Uefa e do governo britânico vão se reunir, hoje, para discutir uma possível mudança de sede do jogo de Istambul, na Turquia, para Londres, na Inglaterra, conforme noticiado, ontem, pelo jornal The New York Times. A motivação seria a atual restrição de viagens entre países europeus em razão da pandemia de covid-19.
Atualmente cumprindo lockdown de 17 dias, iniciado em 29 de abril, a Turquia está na chamada lista vermelha de viagens estipulada pelo Reino Unido. Isso significa que os jogadores teriam que fazer dez dias de isolamento no hotel após a partida, marcada para 29 de maio, no Estádio Olímpico Atarük. Jogar a final diante do cenário pandêmico que assola a Turquia no momento acarretaria custos indesejáveis para a dupla finalista, além dos riscos de contaminação. Outro problema é que torcedores de ambos os times teriam dificuldades para viajar. O local poderia receber 25 mil pessoas.
Por isso, oficiais da federação inglesa de futebol estão articulando a mudança de local desde que o lockdown turco foi anunciado. A sugestão de que a final seja jogada em Londres é a mais cômoda, em razão da nacionalidade dos finalistas. Caso isso ocorra, o provável é que o estádio de Wembley seja escolhido como palco, com a presença de 22,5 mil torcedores, mas Tottenham e Aston Villa também ofereceram seus estádios. Além disso, está em pauta a possibilidade de levar a decisão para Portugal, com a cidade do Porto como favorita.
Ainda de acordo com a publicação do The New York Times, após a reunião de hoje, a Uefa deve se pronunciar sobre a decisão final em até 48 horas. Se a mudança for acatada, outras negociações entram em pauta, como a liberação de um maior número de torcedores. A Inglaterra permite a presença de até 10 mil pessoas nos estádios, mas abriu uma exceção para a final da Copa da Inglaterra, entre Chelsea e Leicester. O jogo marcado para 15 de maio, em Wembley, poderá ser acompanhado por 20 mil torcedores. A ideia é que uma permissão parecida seja concedida para a disputa da final da Liga dos Campeões com 22,5 mil presentes.
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