A decisão do Campeonato Carioca começou com equilíbrio à altura do charmoso clássico Fla-Flu. O primeiro round da final, com nove cartões amarelos, terminou 1 x 1, ontem, no Maracanã. Gabigol abriu o placar para o time rubro-negro, mas o uruguaio Abel Hernández, que substituiu Fred na etapa final, usou a cabeça para impedir a derrota tricolor. Quem vencer leva a taça na volta. Outra igualdade no próximo sábado, às 21h, novamente na arena carioca, forçará decisão por pênaltis.
No tira-teima entre dois camisas 9 em excelente fase Gabigol saiu na frente. O ídolo rubro-negro converteu mais uma cobrança de pênalti com categoria, deslocou o goleiro Marcos Felipe e decretou a vitória. Foi o 13º gol dele em 12 partidas na temporada, o sexto no Campeonato Carioca.
A infração aconteceu aos 15 minutos do primeiro tempo. Com proposta do Olympique de Marselha para deixar o Flamengo, o volante Gerson sofreu pisão em uma ação ofensiva rubro-negra. Confuso, o árbitro apontou falta. No entanto, foi corrigido pelo VAR, recuou e deu pênalti. Gabigol bateu com a perfeição de sempre e abriu o placar.
O Flamengo tinha mais posse de bola, continuou com ela nos pés, mas tomou alguns sustos do Fluminense. Em um deles, o menino Kayky quase empatou numa finalização de canhota. A resposta rubro-negra foi dada pelo meia Arrascaeta em duas finalizações perigosas. Gabigol também desperdiçou oportunidade antes do intervalo.
O panorama da partida continuou o mesmo no segundo tempo. O Flamengo mantinha a posse de bola, algumas vezes recuava à espera do contra-ataque, mas mantinha o domínio. Marcos Felipe fechou o gol para Arrascaeta. O Flu investia nas bolas aéreas. Egídio alçou a bola na área, Luiz Henrique desviou e Abel Hernández empatou o jogo com direito a suspense do VAR.
Antes do duelo de volta, os dois times jogam pela Libertadores. O Fla reberá a LDU na quarta-feira, às 21h, no Maracanã. O Flu jogará na véspera, também no Rio, às 21h30, contra o Junior Barraqnuilla.
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Clássico pela Taça Rio é esquenta para Série B
Botafogo e Vasco disputam, hoje, às 11h, no Engenhão, o primeiro jogo da decisão da Taça Rio. Mais do que o título de uma competição que perdeu importância nos últimos anos, principalmente nesta temporada, quando passou a ser um prêmio de consolação para os times que ficaram de quinto a oitavo lugares no Campeonato Carioca, as tradicionais equipes buscam aumentar o moral para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, com início previsto para daqui duas semanas.
Na fase de classificação, o Vasco terminou em quinto e o Botafogo em sétimo. Eliminados da fase final do Carioca, disputaram as semifinais da Taça Rio. O time de São Januário superou o Madureira após derrota no jogo de ida por 1 x 0 e vitória na volta por
2 x 1, enquanto o time alvinegro bateu o Nova Iguaçu depois de um empate por 0 x 0 na ida e vitória por 1 a 0 na volta. Quando se enfrentaram, os rivais ficaram no empate em 1 x 1 em São Januário.Em sua 19ª decisão de Taça Rio, o Vasco vai tentar impor o estilo de jogo adotado durante o Carioca, que busca o bom toque de bola, triangulações e a chegada rápida ao ataque. Com isso, o treinador espera que o trio ofensivo, formado por Pec, Cano e Morato seja efetivo para conseguir os gols necessários para obter a vitória.
A experiente defesa, que conta com o goleiro Vanderlei, o lateral Zeca e o zagueiro Leandro Castan, é o ponto de destaque da equipe e recebeu elogios nos últimos jogos por parte do técnico Marcelo Cabo.
No Botafogo, o técnico Marcelo Chamusca aponta que o maior desafio é manter a regularidade do time nos 90 minutos. No confronto com o Nova Iguaçu, o treinador gostou do desempeno da marcação no primeiro tempo, mas revelou que na segunda etapa o time não esteve bem e proporcionou boas chances para o rival.
Além da perspectiva de melhorar o entusiasmo dos jogadores para a Série B, as duas diretorias estão de olho no prêmio de R$ 1 milhão reservado ao time campeão, dinheiro que vai ajudar a melhorar situação financeira caótica pela qual os clubes passam. A partida de volta acontecerá no próximo sábado, dia 22, às 15h, em São Januário.