CARIOCA

O poder da dinastia

Flamengo vence o Fluminense, conquista o sexto tricampeonato na história do Estadual e dá mais uma prova de que está em outro patamar no futebol brasileiro:rubro-negro arremata 12º troféu desde 2019

Marcos Paulo Lima
postado em 22/05/2021 23:51
 (crédito: Mauro Pimentel/AFP)
(crédito: Mauro Pimentel/AFP)

O Flamengo é tricampeão carioca pela sexta vez. Ontem, o time rubro-negro venceu o Fluminense por 3 x 1, com dois gols do irretocável Gabriel Barbosa, o artilheiro das decisões em uma das eras mais vitoriosas em 125 anos de história, outro da cria do Ninho João Gomes, e ampliou uma incrível dinastia no futebol brasileiro. O troféu estadual é o 37º do clube no Estadual, o 12º do time rubro-negro desde 2019, quando o atual presidente, Rodolfo Landim, assumiu a presidência.

A coleção sob os comandos de Abel Braga, Jorge Jesus e de Rogério Ceni tem três títulos no Campeonato Carioca (2019, 2020 e 2021), dois no Brasileirão (2019 e 2020), duas Supercopas do Brasil (2020 e 2021), uma Libertadores (2019), uma Recopa Sul-Americana e três troféus de turno — a Taça Rio 2019 e o bi da Guanabara (2020 e 2021). O Flamengo parte em busca do tri da Série A e da Libertadores e cobiça o tetra da Copa do Brasil, um dos poucos títulos que faltam a essa dinastia. O outro é o Mundial. O Fla amargou o vice-campeonato, em 2019, na decisão contra o Liverpool.

Os dois times voltam as atenções para a Libertadores. A trupe de Rogério Ceni decidirá o primeiro lugar no Grupo G contra o Vélez Sarsfield, quinta-feira, no Maracanã. A equipe de Roger Machado junta os cacos para a “final” contra o River Plate, terça-feira, em Buenos Aires. O tricolor disputa uma vaga com o próprio River e o Junior Barranquilla.

O Fluminense começou a partida esboçando pressão na saída de bola do Flamengo, mas o fôlego para a marcação adiantada durou pouco. O time rubro-negro teve paciência para colocar a bola no chão, manter a posse e agredir o adversário, principalmente, pelo setor esquerdo do ataque. Algumas vezes com trocas de posição.

Numa delas, Gabriel Barbosa inverteu papel com Arrascaeta e deixou o uruguaio na cara do gol. Marcos Felipe saiu desesperado e derrubou o meia dentro da área.

Gabriel Barbosa assumiu a cobrança do pênalti e bateu com a precisão de sempre. Colocou a bola no canto esquerdo.

O sistema defensivo do Fluminense ainda tentava se reorganizar, quando Gabigol invadiu a área pela esquerda após bela troca de passes, recebeu a bola de Filipe Luís e chutou cruzado para ampliar o placar. Os dois gols em três minutos deram aparente tranquilidade ao Flamengo na saída para o intervalo.

Roger Machado trocou Kayky e Luiz Henrique por Gabriel Teixeira e e Caio Paulista e conseguiu o que planejava no início do segundo tempo. O VAR acusou pênalti do zagueiro Rodrigo Caio no atacante Caio Paulista. Fred bateu no canto esquerdo, viu Gabriel Batista triscar na bola, mas diminuiu o placar.

Quando o Fluminense mais apertava, a estrela de um menino da base brilhou. João Gomes entrou no lugar de Gerson e balançou a rede no primeiro toque na bola. Vitinho chutou, Marcos Filipe falhou ao soltar a bola, o volante tocou para o fundo do barbante, e partiu para festejar.

 

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