Foram 53 anos. Na última vez que o Náutico havia vencido o Sport em uma final de Pernambucano, o homem nunca havia chegado à Lua, o Brasil vivia o início de uma ditadura militar e a Rainha Elizabeth II se preparava para visitar o Recife. O tabu, assim como todos esses fatos, não são nada além de uma história do passado. Após vencer o Sport nos pênaltis, ontem, o Timbu se sagrou campeão pernambucano pela 23ª vez.
Em campo, nos Aflitos, um jogo de muito desespero e pouco futebol. O Sport amarrava o jogo e o Náutico não conseguia criar, o que ocasionou uma partida de muitas faltas e poucos lances de perigo real. Esse clima de dureza só foi quebrado por Kieza, aos 32 do segundo tempo. Nove minutos depois, porém, Mikael deixou tudo igual para o Sport e o título do Náutico só veio na marca da cal depois de 2 x 2 no placar agregado: 5 x 3. Kieza decidiu o título.
Assim, o Timbu volta a ser campeão pernambucano após três anos; em um clássico após 17 anos; nos Aflitos após 47 anos; e sobre o Sport após 53 anos.
O último título alvirrubro sobre o rival tinha sido em 1968, na conquista do hexacampeonato. Àquela época, o Náutico tinha seis vitórias no confronto decisivo, contra dois do Sport, que embalou uma sequência de 10 títulos, finalizada ontem. O título é o terceiro conquistado pelo Timbu em três temporadas.
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