CHAMPIONS LEAGUE

O azul está de volta

Em final acirrada, ontem, em Portugal, Chelsea derrota Manchester City e garante, pela segunda vez, o maior título europeu. O intervalo da primeira conquista foi de nove anos

Correio Braziliense
postado em 29/05/2021 21:01
 (crédito: Michael Steele/AFP)
(crédito: Michael Steele/AFP)

A noite de ontem foi memorável para os torcedores do Chelsea. Nove anos após seu primeiro título de Liga dos Campeões, a equipe voltou à final diante do Manchester City e venceu por 1 x 0, no Estádio do Dragão, em Portugal, conquistando sua segunda taça da competição na história.

A vitória de ontem fez o Chelsea se tornar o 13° time a levantar a taça mais de uma vez entre os 22 vencedores das 66 edições do principal torneio europeu. Está ao lado, agora, de Juventus, Porto, Nottingham Forest e Benfica, com a vantagem de ser o que tem os títulos mais recentes entre todos esses e estar no país _ a Inglaterra _ com mais equipes diferentes a ganhar a competição. São cinco: Liverpool, Manchester United, Nottingham Forest e Aston Villa, além do próprio Chelsea.

O Chelsea começou a decisão com uma postura mais ofensiva e construindo mais lances de ataque, enquanto o City tentava ameaçar nas transições em velocidade. Em uma delas, Ederson fez lindo lançamento para Sterling invadir a área, mas Mendy fechou bem o ângulo do atacante e impediu a finalização.

Os Blues seguiram pressionando e tiveram sua primeira grande oportunidade aos 13 minutos. Mount aproveitou uma bobeada de Stones pela esquerda e encontrou Werner livre dentro da área. Só que o alemão bateu fraco e Ederson fez a defesa.

O City foi se soltando ao longo da etapa inicial e deixou o confronto mais equilibrado, passando a atuar mais no campo de ataque. Após algumas tentativas, a equipe ficou próxima de abrir o placar aos 27. Foden recebeu belo passe de De Bruyne e se preparou para bater de trivela, mas Rudiger chegou na hora e travou o chute.

Aos 35 minutos, o brasileiro Thiago Silva sentiu um desconforto na virilha e recebeu atendimento. O zagueiro chegou a voltar para o jogo, mas continuou sentindo dores na região, precisou ser substituído e deixou a final lamentando bastante.

Alguns instantes depois, o Chelsea armou um belo contra-ataque e conseguiu inaugurar os marcadores da finalíssima. Aos 42 minutos, Mount recebeu de Chilwell pela esquerda e fez grande lançamento para Havertz. O meia ganhou a disputa com Ederson e teve apenas o trabalho de empurrar para as redes e deixar o time londrino em vantagem.

No segundo tempo, o City passou a atacar mais e foi com tudo para cima do adversário em busca do empate, porém teve uma grande baixa logo nos instantes iniciais. Aos 10 minutos, De Bruyne dividiu com Rudiger e acabou se chocando com o zagueiro, rosto a rosto. O belga não teve condições para continuar e foi substituído.

Apesar da ausência de seu principal jogador, os Citizens seguiram no ataque e pressionaram o Chelsea, mas a defesa dos Blues conseguiu afastar os lances mais perigosos. Aos 27, a equipe londrina construiu outro bom contra-ataque e teve a chance de encaminhar o título, mas Pulisic errou a finalização cara a cara com Ederson e mandou para fora.

O time de Manchester respondeu no minuto seguinte com uma chegada pela esquerda de Sterling, que fez cruzamento rasteiro para a área, mas Gabriel Jesus furou e Chilwell afastou. Mesmo com as dificuldades para furar a defesa dos Blues, o City não desistiu e se lançou com todas suas forças para o ataque, mas o Chelsea manteve a solidez defensiva e segurou o resultado até o apito final, conquistando mais um título da Champions League e levando ao delírio todos os torcedores no estádio e fora dele.

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