Em abstinência de títulos na Copa do Mundo desde 2002, a América do Sul exibe na Copa América um dos motivos para os título em série de Itália (2006), Espanha (2010), Alemanha (2014) e França (2018). A média de gols do principal torneio de seleções do continente na fase de grupos é de 2,30 por partida.
Visto de forma isolada, parece até razoável. Não se o número for comparado com o futebol ofensivo apresentado pelas esquadras da Eurocopa. A prima-rica da Copa América ostenta média de 2,8 por partida.
A corrida pela artilharia na Copa América denuncia a fragilidade ou desinteresse dos principais jogadores do continente pelo torneio. Goleador isolado, Lionel Messi tem apenas três gols em quatro jogos. Pouco, tratando-se do jogador eleito seis vezes melhor do mundo. Astros como Suárez, Cavani e Neymar têm menos gol do que a Pulga nesta edição.
Para se ter ideia, Cristiano Ronaldo foi eliminado da Euro com pose. Ainda é o artilheiro isolado do torneio com cinco bolas na rede. Até o francês Karim Benzema e o tcheco Patrik Schick foram às redes mais vezes do que o goleador da América.
Coletivamente, a Espanha é a maior amiga do gol. Marcou 11 vezes na Eurocopa. O Brasil tem o ataque mais positivo da Copa América com 10, mas outras duas seleções de ponta são menos ofensivas: Argentina marcou sete vezes e o Uruguai, apenas quatro na primeira fase.
Ontem, o dia foi agitado na Granja Comary, em Teresópolis, região serrana do Rio. O atacante Richarlison foi acionado por um oficial de Justiça. Ele é cobrado em ação de R$ 19,7 milhões por ex-agentes Ricardo Mendes e Luciano Martins. Eles alegam não terem recebido o que tinha direito na venda do atacante do Fluminense para o Watford e o Everton, ambos da Inglaterra.
QUARTAS DE FINAL
Sexta-feira
18h Peru x Paraguai
21h Brasil x Chile
Sábado
19h Uruguai x Colômbia
22h Argentina x Equador
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