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Boxe: Hebert Sousa vence Erbieke Tuoheta e se garante nas quartas de final

Por decisão dos juízes, o brasileiro superou o adversário chinês por 3 x 2 e agora disputará o round entre os oito melhores lutadores da categoria peso médio

Victor Parrini*
postado em 29/07/2021 06:15
 (crédito: Jonne Roriz/COB)
(crédito: Jonne Roriz/COB)

O Brasil segue fazendo bonito no boxe. Depois das classificações de Abner Teixeira e Keno Marley, nesta quinta-feira (29/7) foi a vez de Hebert Sousa mostrar a força verde-amarela e garantir presença nas quartas de final do peso-médio. O baiano precisou superar o forte adversário chinês, Erbieke Tuoheta. O próximo oponente de Sousa será Abilkhan Amankul, do Cazaquistão. A luta acontece no domingo (1/8), às 6h18.

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Nos instantes iniciais do primeiro round, Hebert viu o chinês tomar as iniciativas. Mas o brasileiro seguiu estudando o adversário e parecia guardar os cruzados para o momento ideal. Quando foi ao ataque, o baiano chegou a acertar um bom jab de direita em Tuoheta. E nos trinta segundos finais, o asiático pressionou ainda mais o brazuca, que foi forçado a se defender. Era uma luta difícil, mas Sousa foi mais efetivo e venceu o primeiro assalto pelo placar de 10 x 9.

No segundo assalto, o chinês continuou a pressionar, mas o brasileiro foi se soltando e ganhando confiança. Hebert parecia fisicamente melhor e conseguia se esquivar bem de algumas investidas do adversário. Atento, o baiano aproveitou os últimos trinta segundos do round para encaixar um bom contra-ataque e equilibrar o combate.

O terceiro e decisivo round era a chance para os dois lutadores se destacarem e garantirem a vaga nas quartas de final. Hebert seguia bem postado, pronto para o contragolpe. Com o placar indefinido, o brasileiro precisava ser mais ofensivo para conseguir pontos e a vitória. 

No minuto final, o asiático deu tudo de si e deixou o baiano na defensiva. Faltando 37 segundos, o chines tentou um potente cruzado de direita, mas Hebert esquivou bem. E últimos instantes, o baiano encaixou um ótimo golpe de direita que foi decisivo para a composição da nota final. E a vitória brasileira veio com três dos cinco votos dos jurados.

*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima

 

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