Judô

Dupla brasileira avança às quartas de final e mantém vivo o sonho por medallhas

Rafael Silva, o Baby, e Maria Suelen Altheman venceram seus primeiros confrontos pelas oitavas de final e seguem firmes entre os oito melhores judocas de suas categorias

Victor Parrini*
postado em 30/07/2021 00:44
 (crédito: Gaspar Nóbrega/COB)
(crédito: Gaspar Nóbrega/COB)

O último dia de disputas individuais do judô começou da melhor maneira possível para o Brasil. Rafael Silva venceu Ushangi Kokauri, do Cazaquistão, enquanto Maria Suelen Altheman passou pela eslovena Anamari Velensek. Agora, Baby encara Guram Tushishvili, da Geórgia, número seis do mundo, e Altheman mede forças com a francesa Romane Dicko, 6ª colocada do ranking categoria acima dos 78kg feminino.

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Focado, logo nos primeiros instantes Rafael agarrou no colarinho do kimono adversário e forçou uma queda, mas sem êxito. Na sequência, o brasileiro tentou uma ofensiva, mas acabou sendo penalizado por falso ataque. O combate seguiu muito truncado e os dois judocas não conseguiram encontrar uma entrada bem-sucedida.

Sem definição no tempo normal, a luta seguiu para o golden, a prorrogação da modalidade. Aos 58 segundos, a situação de Rafael Silva ficou muito complicada. O brasileiro foi punido pela segunda vez e se viu obrigado a atacar, pois o terceiro shido o eliminaria automaticamente. No minuto seguinte, Baby respirou, usou toda sua experiência para enxergar uma brecha na defesa do oponente e conseguir agarrá-lo, projetá-lo ao chão e aplicar um ippon.

A estreia de Maria Suelen Altheman

O confronto começou equilibrado e, logo nos primeiros instantes, as duas judocas receberam uma punição por falta de combatividade. Com menos de dois minutos no relógio, Maria Suelen dominou a gola do kimono da eslovena, conseguiu colocá-la ao chão e aplicar um golpe.

A arbitragem ficou em dúvida se seria um ippon e o lance foi revisado pelo árbitro de vídeo. O recurso, porém, não enxergou como uma investida bem-sucedida e o combate seguiu. Na sequência, a europeia recebeu a segunda punição e ficou pendurada. E faltando 26 segundos no cronômetro, Velensek levou a terceira advertência e foi desclassificada dos Jogos Olímpicos.

*Estgiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima

 

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