Judô

Judô se despede de Tóquio com competição inédita no calendário olímpico

Pela primeira vez na história dos Jogos, a modalidade terá uma disputa por equipes mistas. Dono de uma prata e dois bronzes na categoria, o Brasil é um dos grandes favoritos ao lado de Japão e França

Victor Parrini*
postado em 30/07/2021 20:32 / atualizado em 30/07/2021 20:36
 (crédito: Paulo Pinto/CBJ)
(crédito: Paulo Pinto/CBJ)

A disputa do judô em Tóquio chega com novidades para o seu último dia: a estreia da competição por equipes mistas. Será a primeira vez que esse tipo de combate acontece em Olimpíadas. Através dela, os judocas sobem ao tatame não mais para brigar individualmente e, sim, para representar seus respectivos países. O Brasil, por sua vez, inicia sua caminhada já nas quartas de final, quando encara o vencedor do combate entre Holanda x Cazaquistão.

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Apesar de aparecer pela primeira vez no calendário olímpico, a disputa por equipes mistas é de fácil entendimento. Os times são compostos por seis judocas, três mulheres e três homens, divididos entre as categorias de peso leve (até 57kg e até 73 kg), médio (até 70kg e até 90kg) e pesado (acima de 78kg e acima de 100kg). Dessa forma, haverão seis lutas entre os países e, aquele que vencer quatro primeiro, avança. Em caso de empate, haverá um sorteio para definir a divisão e os judocas que disputarão o combate de desempate.

O time brasileiro ainda foi oficialmente definido, porém, a expectativa é que seja composto por Larissa Pimenta (até 57kg ), Maria Portela (até 70kg), Mayra Aguiar (acima de 78kg), Daniel Cargnin (até 73kg), Rafael Macedo (até 90kg) e Rafael Silva, o Baby (acima de 100kg).

O Brasil passa por algumas dificuldades na escalação da equipe. A primeira delas na categoria até 57kg, pois o país não classificou ninguém na faixa de peso e agora será representado no “improviso” por Larissa Pimenta, que pertence aos 52kg. O segundo drama ficou por conta de Maria Suelen Altheman, que sofreu uma lesão no joelho esquerdo durante as quartas de final da disputa individual acima dos 78kg e será substituída pela tri medalhista olímpica, Mayra Aguiar, que costuma brigar na divisão até 70kg.

Expectativa de pódio no último dia de competição 

Mesmo com os desafios para a escalação da equipe, há grandes esperanças que o Brasil encerre a participação em Budokan com mais uma conquista. O histórico brasileiro na disputa por equipes é otimista. No mundial de 2017, o país levou a prata, enquanto nos mundiais de 2019 e 2021, ficou com o bronze.

Outros fortes candidatos ao pódio são Japão -maior vencedor das competições por equipes mistas - e França, grande potência na modalidade e prata nos mundiais de 2018 e 2019.

*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima 

 

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