Handebol

Leoas do handebol do Brasil sofrem segunda derrota e dificulta classificação

A falta de constância na Seleção e um forte oponente resultou no placar de 34 x 31 a favor da Suécia. No geral, a partida foi equilibrada. O último desafio da fase de grupos é diante da França

O Ginásio Nacional Yoyogi, no Japão, foi o palco da grande partida entre Brasil e Suécia do handebol feminino na madrugada deste sábado (31). As Leoas tiveram um bom início, mas a falta de regularidade complicou o lado verde-amarelo que sofreu a segunda derrota seguida na fase classificatória das Olimpíadas de Tóquio-2020. Com o placar de 31 x 34, a Seleção caiu para quarta posição do Grupo B devido a vitória do Comitê Olímpico Russo (ROC), nome usado em razão da punição após o escândalo de doping do país, sobre a França.

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As Leoas começaram bem a partida, nos 20 minutos do primeiro tempo a equipe verde-amarela conseguiu marcar cinco cobranças de sete metros. A vantagem brasileira caiu faltando 10’ para acabar. Elas retornaram para a segunda metade do jogo com muita oscilação, mas sem ceder. O Brasil conseguiu empatar, mas os erros no final da partida sacramentou a vitória das adversárias. O próximo confronto é diante da França neste domingo (1/8), às 23h (de Brasília). As Leoas precisam de um empate se quiserem avançar às quartas de finais na última vaga, se vencerem, vão na terceira colocação.

Bom começo, apagão no final

Com marcação alta nos dois lados desde o início, os primeiros gols saíram com três minutos de jogo. Ana Paula Rodrigues e Bruna abriram dois a favor do Brasil. A ponta Lari fez o terceiro gol de maneira espetacular. O começo foi equilibrado e a equipe verde-amarela conseguiu se impor na hora de atacar. A marcação também estava forte, mas, ao cometeram algumas bobeiras, as suecas encontraram brechas para finalizar. No lado adversário, os erros na marcação foram cruciais para o Brasil abrir vantagem.

A movimentação rápida das Leoas fizeram as suecas ficarem com uma a menos por faltas duras, além de cinco marcações de sete metros a favor do Brasil. Alexandra acertou todas essas cobranças. A equipe verde-amarela cresceu bastante no primeiro período, tanto no ataque como na defesa, em que chegaram a abrir quatro pontos de diferença. No entanto, quando a Suécia começou a prezar por contra-ataques rápidos, as adversárias conseguiram empatar. Jorge Dueñas pediu tempo para organizar a casa.

Contudo, não foi suficiente, nos 10 minutos finais, as Leoas se apagaram e não conseguiram produzir no ataque. Três chances claras de gols perdidos, os dois erros seguidos na cobrança de sete metros e a dificuldade em voltar para formar a barreira com rapidez definiram o placar de 15 x 13 a favor das europeias.

Oscilações no Brasil

Jorge Dueñas trocou as goleiras, Babi saiu para a entrada de Renata. A Suécia continuou com a mesma estratégia de virar bola de forma rápida e começaram a acionar a ponta. Daiane também perdeu uma chance clara de gol com bom ângulo para marcar. Com sete metros a favor das adversárias e a exclusão de Duda por dois minutos, as suecas abriram quatro de vantagem.

O apagão do fim do primeiro tempo permaneceu nos dez primeiros minutos. As Leoas reagiram a partir das duas bolas que Duda encaixotou, seguido do gol de Ana Paula Rodrigues ao cobrar sete metros. Na sequência, o Brasil recebeu a penalidade, Babi entrou e defendeu a cobrança. A equipe verde-amarela mostrou que o jogo não estava entregue.

Mas, as oscilações continuaram, Matielli errou passe e a Suécia roubou a bola e contra-atacou com velocidade, Tamires deu entrada dura e teve que ficar dois minutos de fora. A fúria das Leoas voltaram faltando 9’ para acabar a partida, empataram e fecharam a defesa. Mas, os erros no final sacramentaram a vitória sueca por 34 x 31.

Confira o quadro de medalhas

 

Quadro de medalhas | Tóquio 2020
Infogram

*Estagiária sob supervisão de Marcos Paulo Lima