Após atuar por 17 mágicas temporadas com a camisa do Barcelona, o argentino Lionel Messi viverá a primeira troca de ciclo da consagrada carreira como profissional. Nesta terça-feira (10/8), o atacante foi confirmado como novo reforço do Paris Saint-Germain para a temporada europeia. No novo clube, o craque viverá a experiência de representar um escudo e uma torcida com cores diferentes e também levará uma novidade às costas: o número da camisa.
Eternizado com a 10 do Barcelona e da Argentina, Messi resolveu voltar às origens. Na chegada ao PSG, o brasileiro Neymar, dono da camisa no time francês há quatro temporadas, prontamente ofereceu o número para o argentino. Ambos têm ótima relação devido ao tempo como companheiros de equipe no clube catalão. Lionel, porém, recusou a oferta e optou pelo 30. A numeração é simbólica por ser a primeira da carreira do atacante.
A escolha foi confirmada nesta terça-feira (10/8). Após realizar exames médicos ser confirmado como reforço do PSG para a temporada 2021/2022, Messi foi ao gramado do estádio Parc des Princes com a camisa do novo clube nas mãos. Minutos depois, circularam as primeiras imagens do atacante uniformizado e batendo bola. Nas costas e no calção, o argentino desfilou a tradicional categoria com o 30 estampado. O clube também postou um vídeo de apresentação.
Um novo ???? em Paris!
— Paris Saint-Germain (@PSGbrasil) August 10, 2021
PSGxMESSI ?????? pic.twitter.com/V6QD7QU8sK
A relação de Messi com o 30 é antiga. O argentino utilizou o número nas temporadas 2004/2005 e 2005/2006, as duas primeiras no time principal do Barcelona. Com ela, acumulou as tradicionais boas lembranças do início de carreira, como os primeiros gols e títulos como profissional. Na ocasião, a 10 do time espanhol também era utilizada por um brasileiro: Ronaldinho Gaúcho.
Messi atuou com o número em 34 partidas no Barcelona. Ao todo, foram nove gols marcados em 1.652 minutos em campo. Com a camisa, o argentino conquistou duas vezes o Campeonato Espanhol, uma vez a UEFA Champions League - maior obsessão do PSG - e uma Supercopa da Espanha. Posteriormente, migrou para a 19 e, anos depois, passou a vestir e eternizou a 10 da equipe catalã.
Curiosamente, na França, o número 30 é rotineiramente utilizado pelas maiores vítimas de Lionel Messi: os goleiros. No Paris Saint-Germain, por exemplo, a camisa pertencia ao francês Alexandre Letellier, quarta opção na posição no elenco do técnico Mauricio Pochettino. Agora, os torcedores têm tudo para ver a numeração que irá representar o início de uma nova era para o craque argentino com outros olhos.
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