O Comitê Organizador dos Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020 tomaram uma decisão definitiva e anunciaram, ontem, que o evento será realizado sem a presença de público, tal qual a Olimpíada. A Paralimpíada será ainda mais restrita em relação a exceções e a organização pede que a população japonesa não compareça às competições de rua.
A medida tomada tem como base o aumento de infecções pela covid-19 nas últimas semanas. O número disparou no Japão durante os Jogos Olímpicos e a organização tenta proteger os atletas paralímpicos, que fazem parte do grupo de risco da doença. A decisão foi oficializada após uma reunião entre o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), o brasileiro Andrew Parsons, a presidente do Comitê Organizador de Tóquio-2020, Seiko Hashimoto, a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, e o ministro olímpico Tamayo Marukawa.
A Paralimpíada começa no próximo dia 24 e terá a presença de 4 400 atletas, menos da metade dos cerca de 11 mil presentes na Olimpíada. O evento vai até 5 de setembro. “Com o número de casos em Tóquio e no Japão, todos que vão aos Jogos precisam permanecer em alerta”, disse Parsons, logo após a decisão de não permitir a entrada de público na competição.
Os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura da Paralimpíada serão os medalhistas Petrúcio Ferreira, do atletismo, e Evelyn Oliveira, da bocha. Eles representarão a delegação nacional composta por 260 atletas — 164 homens e 96 mulheres — no desfile do evento, programado para o próximo dia 24, às 8h, no Estádio Nacional do Japão.
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