Natação

Com brasiliense, Brasil é prata no revezamento 4x100m livre misto

Equipe verde-amarela do revezamento para deficientes visuais subiu ao pódio com o brasiliense Wendell Belarmino, Douglas Matera, Lucilene Sousa e Maria Carolina Santiago

Maíra Nunes
postado em 31/08/2021 09:48 / atualizado em 31/08/2021 10:08
 (crédito: Ale Cabral/CPB)
(crédito: Ale Cabral/CPB)

Atual vice-campeão mundial do revezamento 4x100m livre misto até 49 pontos (para deficientes visuais), o Brasil repetiu o desempenho nos Jogos Paralímpicos de Tóquio e conquistou a medalha de prata, com 3m54s95, na manhã desta terça-feira (31/8), no Centro Aquático da capital japonesa. O país ficou atrás apenas da equipe russa. A Ucrânia levou o bronze.

O brasiliense campeão paralímpico dos 50m livre S11 em Tóquio, Wendell Belarmino abriu o revezamento brasileiro. Ele virou os primeiros 50m na primeira posição, mas acabou ultrapassado por Japão e China perto de entregar para Douglas Matera. O único do quarteto da classe S13 assumiu a ponta e abriu boa vantagem.

O ritmo intenso foi mantido por Lucilene Sousa, que abriu mais de três segundos de vantagem na liderança. Mas o Comitê Paralímpico Russo já vinha se recuperando com Pikalova, vice-campeã dos 100m livre s12. Maria Carolina Santiago, que havia ganhado o ouro nos 100m livre na mesma manhã, fechou o revezamento para o Brasil.

Carol saiu na frente, mas disputou posição com dois adversários homens no último quarto da prova. A brasileira virou os 50m na primeira posição, mas foi ultrapassada pelo russo Vladimir Sotnikov na sequência e travou uma briga emocionante com o ucraniano Kyrylo Garashchenko, conseguindo bater na frente para garantir a prata para o Brasil.

Essa foi a terceira medalha de Carol Santiago. A brasileira que estreou nas Paralimpíadas em Tóquio, aos 36 anos, abocanhou dois ouros nos 50m livre e 100m livre da classe S12, além da prata no revezamento misto. Outro brasileiro que subiu ao pódio no revezamento também já havia sentido esse gostinho. Aos 23 anos, Wendell Belarmino, que treina no Centro de Excelência da Universidade de Brasília (UnB), estreou nos Jogos Paralímpicos com o ouro nos 50m livre S11.

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