O Distrito Federal esteve, mais uma vez, no pódio dos Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020. Ontem, o brasiliense Wendell Belarmino liderou a equipe do Brasil, formada também por Douglas Matera, Lucilene Sousa e Carol Santiago, rumo à medalha de prata no revezamento 4x100m livres — 49 pontos (para atletas com deficiência visual) da natação. Essa foi a segunda medalha do atleta candango, que já havia sido ouro nos 50m livres.
Adotando uma estratégia de largar com os dois homens e fechar o revezamento com as duas mulheres do time, o país só foi superado nos últimos metros pela equipe do Comitê Paralímpico da Rússia, que bateu o recorde paralímpico da prova (3min53s79). A Ucrânia completou o pódio com o tempo de 3min55s15. O time brasileiro cumpriu a prova em 3min54s95.
“Eu não costumo ficar nervoso nas minhas provas individuais, mas nesse revezamento o coração veio aqui na garganta (risos). Estou muito feliz com o resultado, porque sei que todo mundo deu o máximo na piscina. As meninas foram incríveis e estou orgulhoso por dividir essa prova com esses três”, comemorou o brasiliense Wendell Belarmino.
Mais pódio
O sétimo dia de competições dos Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020 — que marcou a conquista do centésimo ouro do país na história, com Yeltsin Jacques, na prova dos 1500m do atletismo — trouxe outra conquista dourada para o país. Carol Santiago ficou com o topo do pódio nos 100m livres.
As medalhas douradas conquistadas em Tóquio igualou a marca obtida nas competições do Rio de Janeiro, em 2016. Agora, o Time Brasil corre atrás do recorde de ouros conquistados pelo país estabelecido nos Jogos de Londres-2012. Na ocasião, os brasileiros ficaram no topo do pódio em 21 oportunidades.
As outras medalhas do dia vieram com Gabriel Bandeira, prata 200m medley SM14, e com os bronzes de Mariana Gesteira, nos 100m livres da classe S9, e Jardênia Barbosa da Silva, nos 400m T20. O atletismo brasileiro também teve mais um pódio com a prata de Raissa Rocha no lançamento de dardo F56.
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