Vôlei

Ostarina é a substância acusada no exame de Tandara

Substância proibida pertence ao grupo dos anabolizantes e pode ajudar no ganho muscular

Fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 depois de testar positivo em exame antidoping, a jogadora brasiliense de vôlei da Seleção Brasileira Tandara Caixeta teria feito uso de ostarina. A substância modula o metabolismo e pode ajudar no ganho de massa muscular e pertence a uma classe de anabolizantes. A informação foi confirmada pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

O exame de Tandara foi realizado em 7 de julho, quando ela estava com a Seleção no Centro de Treinamento de Saquarema, no Rio de Janeiro, na pré-temporada antes do embarque para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Desligada da Seleçào, Tandara não participou da semifinal desta sexta-feira (6/8) contra a Coreia do Sul nem disputará a final contra os Estados Unidos, no domingo (8/8). Ela embarcou de volta para o Brasil e só se pronunciará quando tiver todas as informações sobre o resultado do teste.

"Foi uma situação muito difícil até porque foi tudo muito rápido. Quando soube da noticia tinha preocupação com ela e com o grupo. Como o grupo ia absorver isso. Conversei com ela. Cabe a ela fazer a defesa. Garantiu que não consumiu absolutamente nada e acredito nisso. E depois o encontro com o grupo na hora de falar. Todo mundo ficou de boca aberta, sem chão", afirmou o técnico José Roberto Guimarães depois da vitória contra a Coreia do Sul.

O técnico também falou como trabalhou o grupo psicologicamente. "A gente tinha uma causa para lutar. Uma medalha, representando um país, 220 milhões de pessoas, e temos que focar nisso. Vamos jogar por ela e correr por ela. Depois do jogo, a gente pensa e chora, sente a ausência dela. Mas, no momento, não temos tempo. Absorver rápido isso e fazer o que temos que fazer. Todas se juntaram, falaram sobre isso e assimilaram", completou o treinador.