Sul-Americano de Vôlei

Seleção Masculina de Vôlei domina partida e vence peruanos na estreia do Sul-Americano

A partida em Brasília foi a primeira do Brasil após o quarto lugar em Tóquio-2020. O esquadrão verde-amarelo jogou com autoridade e venceu por 3 x 0, dando o primeiro passo rumo ao 33º título continental

Victor Parrini*
postado em 01/09/2021 20:48 / atualizado em 27/09/2021 17:45
 (crédito: William Lucas/Inovafoto/CBV)
(crédito: William Lucas/Inovafoto/CBV)

O Ginásio Nilson Nelson, no centro de Brasília, foi o palco da retomada da Seleção Brasileira Masculina de Vôlei, depois do quarto lugar nas Olimpíadas Tóquio-2020. O primeiro obstáculo no torneio Sul-Americano foi o Peru, que chegou a incomodar o Brasil em alguns momentos da partida, mas nada que ameaçasse o jogo. A equipe de Renan Dal Zotto superou os incas por 3 x 0, com parciais 25 x 12, 25 x19 e 25 x 18.

Depois da vitória, o Brasil retoma a preparação visando a partida diante da Colômbia, que acontece nesta quinta-feira (2/9), às 19h, no Ginásio Nilson Nelson.

O primeiro set começou daquele jeito: com o Brasil tomando a iniciativa e controlando o placar do jogo. O ponto inaugural veio com o oposto Alan, em ótimo bloqueio. Logo na sequência, a Seleção trabalhou bem a bola até ela chegar em João Rafael, que soltou a mão e aumentou ainda mais a vantagem verde-amarela. Nas movimentações seguintes, a equipe de Renan Dal Zotto se portou muito bem, conseguindo abrir cinco pontos de vantagem com um 8 x 3 no marcador.

E conforme o relógio girava, os peruanos foram deixando o nervosismo de lado e começaram a incomodar o time brasileiro. Alan e Vaccari erraram saques e deram pontos aos adversários, mas nada que tirasse a tranquilidade e a vantagem verde-amarela no marcador. Na reta final do primeiro set, o Brasil contornou alguns erros e aumentou o ritmo com um 22 x 11. Sem conseguir reagir, o Peru viu o esquadrão 32 vezes campeão sul-americano fechar o set inicial por 25 x 12.

A segunda parcial começou mais equilibrada. O primeiro ponto brasileiro veio com Vaccari, que subiu mais do que a bola e bloqueou o ataque peruano. Na sequência, Isac aumentou a vantagem brasileira, mas viu Patrón equilibrar o jogo. Os incas mudaram a postura dentro de quadra e conseguiram encostar e igualar o placar: 4 x 4. Depois do pequeno susto, a amarelinha respirou e voltou a comandar a partida e aplicar uma vantagem de quatro pontos, através do 10 x 6.

Querendo fechar o segundo set de forma tranquila, Renan Dal Zotto promoveu, na segunda metade da parcial, a entrada do levantador Bruninho, um dos principais nomes da Seleção. Mas a mudança não surtiu efeito. Os peruanos acordaram e conseguiram, pela primeira vez na partida, marcar dois pontos em sequência, o que diminuiu a vantagem brasileira para 14 x 11. Logo depois, em bola fora do Peru, a arbitragem viu desvio inexistente no bloqueio verde-amarelo, e anotou a pontuação para os visitantes. Sem desafio, o ponto não pôde ser contestado.

Apesar do segundo set incômodo, com o Peru encostando diversas vestes no placar, o Brasil usou da experiência e tratou de fechar a parcial com um 25 x 19.

O terceiro set começou com o Brasil errando o saque. Através da falha, o Peru assumiu, pela primeira vez no jogo, a vantagem no marcador. No entanto, a alegria vermelha e branca não durou muito, o esquadrão verde-amarelo acordou e retomou a ponta da partida. Através de erros nas devoluções peruanas, a equipe brasileira se soltou dentro de quadra e abriu 17 x 10.

Na reta final, a estratégia brasileira foi não tirar o pé, a fim abrir uma folga ainda maior no marcador e fechar a partida por 3 x 0 e evitar um desgaste maior para o próximo compromisso. O caminho da vitória canarinho passou pelas bolas no meio, jogadas em cima do líbero peruano Nakamatsu, de 1,64 metros e apenas 22 anos. Porém, faltando cinco pontos para o match-point do Brasil, o Peru tratou de dificultar a vida do Brasil e voltou a se criar no jogo com dois pontos em sequência. Contudo, os erros de saque dos visitantes custaram caro e colocaram a Seleção próxima da vitória. A jogada do triunfo veio com o jovem Adriano, de 19 anos, que soltou o braço e contou com bloqueio adversário para fora: 25 x 18.

Eleito melhor em quadra, o oposto Alan comentou vitória na estreia. “A expectativa é chegar na final e ganhar, porque Seleção Brasileira é assim. O time está bem mexido para esse ciclo olímpico. É uma formação nova, mas acho que estamos muito bem. Começar com vitória é sempre importante”, declarou o destaque da partida ao SporTV.

*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima

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