A Seleção Brasileira segue invicta no torneio Sul-Americano de Vôlei. Depois das vitórias sobre Peru e Colômbia, nesta sexta-feira (3/9), no Ginásio Nilson Nelson, foi a vez da amarelinha superar o Chile, pela terceira rodada da competição continental. O triunfo por 3 x 0, com parciais de 25 x 22, 25 x 18 e 25 x 19, garantiu o time brasileiro no Mundial da Rússia, que acontece no próximo ano.
O próximo compromisso do Brasil pelo Sul-Americano será no domingo (5/9), às 10h, quando disputa o clássico diante da Argentina. O confronto é uma reedição da disputa pelo bronze olímpico em Tóquio-2020, quando os hermanos levaram a melhor por 3 x 2.
Eleito o melhor em quadra, Bruninho comentou o próximo duelo contra os rivais argentinos, algozes nos Jogos Tóquio-2020. "Ninguém tira a frustração das Olimpíadas, mas esse é um novo grupo. A gente tem a rivalidade com a Argentina desde sempre. Não tem essa de revanche. A gente quer vencer. É um novo ciclo, a frustração da Olimpíada ficou, mas queremos vencer", disse ao SporTV.
Brasil toma sustos, mas encontra caminho da vitória
Assim como no compromisso diante dos colombianos, contra o Chile, o Brasil voltou a encontrar uma partida equilibrada. No primeiro set, os visitantes até exploraram bem alguns erros dos donos da casa, principalmente de serviço, e conseguiram sair na frente de início. Porém, a equipe de Renan Dal Zotto soube administrar a desvantagem momentânea , igualar o placar e conseguiu abrir um 17 x 14 no marcador. Voltando a mandar no jogo, a Seleção fechou a parcial em 25 x 22.
O set seguinte começou preocupante para o esquadrão verde-amarelo. Dois erros seguidos de Lucarelli ajudaram os chilenos a abrir 5 x 1 no placar. Mas sem desanimar, Bruninho fez o jogo brasileiro girar novamente. Os saques do capitão, um deles terminados em ace, foram a principal arma do Brasil em busca da virada. Algumas mudanças feitas pelo treinador Dal Zotto surtiram efeito e a equipe conseguiu abrir 22 x 15. Superando o começo ruim na parcial, os donos da casa fecharam o segundo período em 25 x 18.
Se nas duas primeiras parciais o Brasil encontrou dificuldades, no terceiro e último set a equipe verde-amarela teve amplo domínio dentro de quadra. Bruninho, Lucarelli e companhia colocaram a engrenagem brasileira para funcionar e o país manteve à frente do placar na capital federal. Bem postado defensivamente, a amarelinha não deu margem de erro para os chilenos e decretou a vitória no set decisivo por 25 x 19.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima
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