Depois de uma guerra jurídica, a liminar que garantia a presença de público em jogos do Flamengo em competições nacionais não está mais em vigor. Na madrugada de ontem, pouco tempo após o clube jogar contra o Grêmio diante de 6.446 pessoas, o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e relator do caso, Felipe Bevilacqua, concedeu um efeito suspensivo sobre a medida. A liminar, concedida em agosto, causou um racha entre o Flamengo e os demais clubes do Brasileirão.
Com o entendimento geral de que a liberação de público deveria acontecer de forma simultânea a todas as equipes da elite, os clubes e CBF tentaram derrubar a decisão de diversas formas. De um grupo de 17 agremiações — não assinaram o Flamengo, o Atlético-MG e o Cuiabá —, partiram dois recursos pedindo a revisão da decisão. Os clubes ameaçavam paralisar a rodada do Brasileirão do final de semana.
“Diante do caráter de urgência ante a possível violação à legislação federal e consubstanciado nas inúmeras petições e manifestações dos autos, bem como tratando-se de matéria com escopo relevante e que traduz, em análise perfunctória, probabilidade de dano de difícil ou incerta reparação com a iminente não realização da rodada deste próximo final de semana, concedo parcialmente o efeito suspensivo ativo vindicado, para o fim de afastar parcialmente os efeitos da medida liminar concedida nestes autos até a reunião do conselho técnico, este a ser realizada em 28 de setembro”, diz trecho da decisão
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