SUPERLIGA

Brasília Vôlei dificulta a vida do Fluminense, mas é derrotado no tie-break

Jogando fora de casa, a equipe candanga começou perdendo o primeiro set, mas depois se soltou e melhorou o desempenho. Contudo, as tricolores souberam contornar as adversidades e fechar a partida por 3 sets a 2

Embaladas pela vitória na estreia da Superliga Feminina, as meninas do Brasília Vôlei foram ao Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (5/11), enfrentar o Fluminense. O time do Distrito Federal foi valente, dificultou a vida das adversárias cariocas, mas não conseguiu sair de quadra com a vitória. As donas da casa venceram por 3 sets a 2, com vitórias parciais de 25 x 19, 30 x 28 e 16 x 14 das cariocas. As candangas saíram vitoriosas no segundo e quarto sets, com triunfos por 25 x 23 e 25 x 22.

O time da capital federal retorna às quadras na terça-feira (9/11), novamente contra uma equipe carioca, quando recebe o SESC-RJ Flamengo, às 18h30, no SESI Taguatinga.

O jogo

O Brasília começou o primeiro set com boas tramas ofensivas, chegando a abrir 2 x 0 com Natália e invasão da adversária Bruna. Porém, embalado pelo batuque da torcida, o Fluminense se aproveitou da série de erros candangos e equilibrou a partida. Marianne foi a responsável por empatar e dar início ao ímpeto carioca. Com bloqueios eficientes e ataques contundentes, Lelê tratou de se aproveitar dos espaços da equipe do DF. O Flu chegou a colocar uma vantagem de 13 x 7 no placar. O Brasília chegou a reagir e diminuir 13 x 10, mas falhas culminaram para a vitória tricolor no primeiro set: 25 x 19.

Sem diminuir o ritmo que levou à vitória no primeiro set, o Fluminense abriu 6 x 2 logo de cara na segunda parcial. As meninas do Distrito Federal tentaram reagir e diminuíram a desvantagem para apenas um ponto. O time carioca até tentou conter a evolução candanga, mas nada suficiente. O Brasília empatou com boas investidas de Ariane, uma delas, um ace. Na sequência, Ana Cristina subiu no terceiro andar e fez um belo bloqueio que colocou o DF à frente: 13 x 12. O time carioca pediu tempo técnico para organizar a formação e conseguiu empatar a partida em 23 x 23. Contudo, as brasilienses respiraram e fecharam o set em 25 x 23.

O Brasília começou a terceira parcial em baixa. Em desvantagem que já foi de 3 x 1, a equipe candanga suportou a pressão e virou o marcador para 5 x 4. Sem desanimar, o Fluminense logo reagiu e aproveitou bem as oportunidades e colocou 8 x 6 no marcador, após belo bloqueio de Lays. Novamente à frente no placar, a equipe carioca aumentou o ritmo e explorou bem os erros candangos. O time do DF buscou forças e empatou 13 x 13 com bloqueio fora do Flu. A equipe da capital federal acalmou os ânimos, assumiu a ponta e teve pelo menos quatro chances de fechar o set. Porém, o tricolor se superou e dificultou a vida candanga, ao fechar a parcial em 30 x 28.

Jogando pela sobrevivência na partida, o Brasília tentou ser agressivo e errar o menos possível naquele que poderia ser o último set. Assim, apesar do Fluminense abrir vantagem, as candangas se concentraram e tomaram frente com 7 x 4. Os bloqueios da central argentina, Mimi Sosa, foram extremamente importantes para manter o time do DF no controle da parcial, abrindo seis pontos de vantagem com 16 x 10. Longe da perfeição, o esquadrão da capital vacilou em alguns momentos e chamou o Fluminense para o jogo. No entanto, a concentração brasiliense valeu a pena e o time fechou o quarto set por 25 x 22 e levou a decisão para o tie-break.

No embalo da vitória que deu sobrevida, o Brasília abriu o set desempate colocando 2 x 0 no marcador das Laranjeiras. As donas da casa não se desestabilizaram e foram igualar o placar. Explorando bem as brechas no bloqueio candango, o Flu conseguiu passar à frente com abrir três de vantagem com 9 x 6. As meninas do DF chegaram a empatar e virar com Paquiardi: 11 x 10. Porém, o Fluminense recuperou o fôlego, reassumiu a ponta e fechou a partida por 16 x 14.

*Estagiário sob supervisão de Danilo Queiroz