Adora Bordões

Correio Braziliense
postado em 26/12/2021 00:01

As jogadas só são bem executadas em virtude da força mental do elenco. Esse é um aspecto trabalhado com exaustão por Abel Ferreira no Palmeiras sob a justificativa de que "na vida, o maior risco é não arriscar". Tornaram-se virais imagens do treinador com a mão na cabeça, pedindo calma, concentração e inteligência após o gol do Atlético-MG no jogo de volta das semifinais da Libertadores. Os jogadores passaram a repetir o gesto de seu comandante em campo. Prova de que estavam fechados com ele e a fim de "cumprir o propósito", como ele gosta de enfatizar. Eles tiveram "cabeça fria e coração quente", algo que Abel pede antes dos jogos decisivos.

O Palmeiras de Abel é movido por uma série de mantras criados e repetidos pelo técnico. A ênfase no jogo coletivo e em confiar nas próprias capacidades ressoaram no elenco positivamente. É comum vê-lo dizer, além do conhecido "avanti, Palestra", outros bordões, como "todos somos um", para dar ênfase na importância de estarem em sintonia.

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