Pouco conhecido no Brasil, Paulo Sousa despertou a curiosidade dos torcedores rubro-negros logo após ter o nome relacionado como possível alvo do Flamengo. Com poucos trabalhos de expressão na curta carreira — além da seleção da Polônia, dirigiu clubes como o Bordeaux, da França, a Fiorentina, da Itália, o FC Basel, da Suíça, e o Leicester City, da Inglaterra —, o treinador causou dúvidas sobre o estilo de jogo que costuma adotar nas equipes que comanda.
O leque de opções oferecido pelo treinador, na teoria, se assemelha bastante ao visto pelos flamenguistas nas recentes passagens de técnicos como Jorge Jesus e Rogério Ceni: times com o obsessão pela posse de bola no intuito de controlar o adversário em campo, mas que busca se moldar aos desafios oferecidos por cada rival. Adepto da formação 4-2-3-1 para atacar, o português costuma alinhar sua defesa no padrão 4-4-2. Os modelos, portanto, são de conhecimento do atual elenco rubro-negro.
Modelo bem-sucedido no Flamengo de Jesus, em 2019, a marcação pressão no campo de ataque para recuperar a bola também fez parte dos últimos trabalhos de Paulo Sousa. O português terá, inclusive, um trunfo que somente o compatriota teve nos últimos anos: um período de pré-temporada para passar as ideias de jogo aos novos comandados. A apresentação do grupo está marcada para 10 de janeiro. O primeiro jogo do time principal deve ser somente em 2 de fevereiro, contra o Fluminense, possivelmente em Brasília.
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