COPINHA

O futuro de volta aos gramados

Principal torneio de base do futebol brasileiro, a Copa São Paulo de Futebol Júnior retorna ao cenário nacional, hoje, após hiato de um ano provocado pela covid-19. Real Brasília e Taguatinga representam o DF sonhando com boa campanha

Danilo Queiroz VICTOR PARRINI*
postado em 02/01/2022 00:01
 (crédito: FPF/Divulgação)
(crédito: FPF/Divulgação)

Adiada em 2021 por causa da pandemia de covid-19, a maior competição de base do calendário nacional está de volta com o mesmo objetivo de tempos anteriores: revelar ao mundo as próximas estrelas do cenário brasileiro. De hoje até 25 de janeiro, a 52ª edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior, a tradicional Copinha, promete muita bola rolando para abrir a temporada de 2022. O torneio reunirá 128 clubes de norte a sul do Brasil. Campeão e vice do Campeonato Candango sub-20, respectivamente, Real Brasília e Taguatinga carregarão a bandeira do Distrito Federal em terras paulistas.

Mesmo sendo um torneio consagrado, a edição de 2022 promete ter um sabor ainda mais especial para os clubes, jogadores e apreciadores do esporte bretão. Isso porque as emoções voltam após quase dois anos. O adiamento, inclusive, provocou uma brecha no regulamento do torneio. Excepcionalmente, o torneio será sub-21 para abrigar nomes que não tiveram a oportunidade de jogar a Copinha no ano passado. Com isso, os torcedores verão nos gramados do estado de São Paulo jogadores nascidos entre 2001 e 2006.

A disputa retorna animada e com a expectativa de promover novos craques, como de praxe na história do torneio. Em pouco mais de 52 anos, a Copinha foi palco para grandes exibições de nomes de diversas gerações. Casagrande, Raí, Dener, Kaká, Gabigol, Gabriel Jesus, Jô, Neymar e tantos outros mostraram potencial atuando na competição. Neste ano, as expectativas giram em torno de nomes como os atacantes Rwan, do Santos, Matheus França, do Flamengo, John Kennedy, do Fluminense, Endrick, do Palmeiras; o meia Rubens, do Atlético-MG, e Pedrinho, do São Paulo; e o volante Andrey Santos, do Vasco.

O formato de disputa segue o mesmo: os times estão divididos em 32 grupos, com os dois melhores avançando após jogos de turno único. Depois, os mata-matas serão realizados em partidas de 90 minutos até a definição do campeão. Dono da taça em 2020, o Internacional defende o título. Uma histórica ausência, porém, deve ser sentida. Tradicional palco da final da Copinha, o Pacaembu passa por reformas. Com isso, a Federação Paulista de Futebol (FPF) levará a decisão para outro estádio.

* Estagiário sob supervisão
de Danilo Queiroz

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