O Brasília Vôlei retornou às quadras, depois do recesso de fim de ano, com um tropeço. O plantel do técnico Rogério Portela viajou até o Paraná para enfrentar o Unilife/Maringá, nesta sexta-feira (7/1). O jogo foi válido pela primeira rodada do returno da Superliga Feminina. Desta vez, as paranaenses levaram a melhor em casa, no Ginásio Chico Neto, por 3 sets a 1 (25/19, 25/16, 25/21, 25/23).
O Brasília Vôlei sentiu falta de Arianne e Neneca, que desfalcaram o time na partida. Nos dois primeiros sets, o Unilife/Maringá aproveitou a desorganização do outro lado da quadra para sair na frente. No terceiro set, o time da capital federal virou e venceu a parcial. As brasilienses começaram o quarto e último set na frente e bem organizadas, mas a falta de paciência para finalizar tomou conta novamente da equipe, que viu as adversárias levarem a melhor.
O próximo compromisso das brasilienses será em casa, no Ginásio Sesi Taguatinga. O time candango receberá o Fluminense na sexta-feira (14/1), às 20h.
Domínio paranaense
A equipe de Maringá foi a primeira a abrir o placar, marcou dois seguidos e, na sequência, a central Edna pontuou para o Brasília Vôlei. No entanto, os erros no lado brasiliense, principalmente de passe, fizeram o Unilife deslanchar no set. O técnico Rogério Portela pediu tempo para organizar a casa, mas as candangas continuaram a enfrentar dificuldades para virar bola, principalmente nas pontas. O desafogo da levantadora Ana Cristina foi a central Edna, que marcou quatro pontos de ataque. Na reta final da parcial, o time da capital federal chegou a diminuir a diferença, mas as adversárias paranaenses fecharam com bloqueio de Camila Leite em 25/19.
O Unilife/Maringá também abriu o placar do segundo set. As paranaenses se aproveitaram dos erros do Brasília Vôlei para abrir larga vantagem logo no início da parcial. No total, as candangas cometeram nove erros convertidos em pontos para as adversárias. As brasilienses não conseguiram se encontrar em quadra. O passe não funcionou, o que fez a levantadora Ana Cristina ter que buscar a bola longe da rede. Os ânimos ficaram altos na quadra do time da capital federal. Aline recebeu um cartão amarelo e o banco uma advertência. As anfitriãs venceram a parcial sem dificuldades, por 25/16.
Virada candanga
As adversárias paranaenses começaram o terceiro set pontuando. No entanto, o Brasília Vôlei buscou o empate e saiu na frente. Ao encaminhar para a metade da parcial, o jogo ficou equilibrado, mas o time da capital federal manteve a superioridade no placar. A virada aconteceu com bloqueios em cima de Sara e de Paquiardi, em sequência. A partir de então, passou a ser ponto lá e cá até o plantel candango impor o seu ritmo na reta final e Sara fechar a parcial com ace, 25/21.
Pela primeira vez no jogo, o Brasília Vôlei abriu o placar de uma parcial. O time candango entrou no quarto set mais organizado e focado, diferente do outro lado da quadra que não se encontrava nos momentos iniciais. Uma sequência de erros das brasilienses fez o técnico Rogério Portela parar o jogo para chamar a atenção de suas comandadas. A bronca não surtiu efeito e o Unilife-Maringá deslanchou. O plantel do técnico Rogério Portela emparelhou o placar novamente, mas, com bloqueio de Camila Leite em cima de Edna, as paranaenses se agarraram aos três pontos para sair da zona de rebaixamento e ocupar a 10ª colocação. Com a derrota, a equipe do planalto central se mantém no 9º lugar.
*Estagiária sob a supervisão de Danilo Queiroz
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.