UFC 270

Figueiredo luta pelo cinturão dos moscas

Correio Braziliense
postado em 22/01/2022 00:01
 (crédito: Christian Petersen/AFP)
(crédito: Christian Petersen/AFP)

Deiveson Figueiredo está mais determinado do que nunca em recuperar o cinturão dos peso-mosca do UFC. E motivação é o que não falta. Sejam por motivos profissionais ou pessoais, o brasileiro promete agressividade, paciência e sabedoria para vencer o embate contra Brandon Moreno, no UFC 270, hoje, em Houston. Este pode ser o primeiro título para o Brasil na modalidade em 2022.

O paraense de 34 anos sobe aos octógonos para encarar o adversário mexicano pela terceira vez. Na primeira, em 2020, a luta terminou empatada e, como Deiveson era o atual campeão, apenas manteve o cinturão. Em 2021, porém, Moreno finalizou o brasileiro e roubou o título. Além de uma revanche na arena, o duelo tem um gosto especial também do lado de fora.

Isso porque Deiveson está há quatro meses na cidade de Scottsdale, no estado do Arizona, nos Estados Unidos. Longe da família e do Brasil, ele treina com Henry Cejudo. O norte-americano teve, por muito tempo, Brandon Moreno como seu parceiro de treino. Mas um desentendimento fez a dupla se separar. Hoje, Deiveson é o parceiro de Cejudo e promete se vingar em nome do amigo.

"O Cejudo é alguém que quer a cabeça dele (Moreno)", explicou o brasileiro. "Todos os dias ele me treinava e falava 'você vai trazer a cabeça desse cara para mim. Vou transformar você em um monstro. Você vai dar um show nessa luta, vamos mudar todo o seu jogo'. E eu te garanto: eu estou diferente. Bem rápido. Vai ser um outro cara em ação. Ele tem de estar preparado porque eu estou aqui para matar ou morrer. O meu psicológico está feroz. A vontade é grande de levar esse cinturão para o Brasil. E, quando eu estou com vontade, eu treino que nem um animal."

Para o desafio, Deiveson se mostra preparado, porém, cauteloso. Ele sabe os pontos fortes de Moreno e garante que não será surpreendido pelo oponente mexicano. "Ele (Moreno) é um cara do boxe", analisou. "Eu afiei muito o meu boxe. Afiei mais a distância para não entrar no jogo dele. É um cara que nas duas primeiras lutas ele conseguiu me tocar. Eu vi que ele treinou muito o jab para a luta. Então eu treinei muito bloquear isso", garantiu. "Estou longe da minha família, do meu filho. Várias coisas longe de casa. Isso me fez amadurecer muito. Agora eu quero conquistar esse cinturão."

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