Adversário egípcio põe autoconfiança à prova

Correio Braziliense
postado em 08/02/2022 00:01

Pouco conhecido no Brasil, o Al Ahly é uma verdadeira potência do futebol africano, sendo o clube mais bem-sucedido do continente. Baseado em Cairo, capital do Egito, os "águias vermelhas", como são conhecidos, conquistaram 10 vezes a Liga dos Campeões da África — oito somente nos últimos 20 anos, incluindo as duas últimas edições. Eles também detêm 42 títulos da Liga Egípcia, além de 37 troféus da Taça Egípcia. Contra o Palmeiras, a missão é colocar todo esse poderio em campo.

Fundado em 1907, o Al Ahly é o segundo maior ganhador de títulos internacionais do mundo, atrás apenas do Real Madrid. São 26 taças dos espanhóis contra 21 dos egípcios. Estipula-se, ainda, que o clube tenha entre 40 e 60 milhões de torcedores, quase metade da população do Egito.

A equipe pode ter desfalques importantes diante do Palmeiras. Isso porque nada menos que sete jogadores foram cedidos à seleção egípcia para a Copa Africana de Nações, vencida por Senegal, nos pênaltis, no domingo, diante do próprio Egito. O zagueiro Mohamed Abdelmonem, os meias Hamdi Fathi e Amr Al Sulaya, o lateral Ayman Ashra e o atacante Mohamed Sherif voltam ao Egito, ontem, e direto para Abu Dabi.

A equipe é comandada pelo técnico sul-africano Pitso Mosimane, que também liderava o Al Ahly no duelo do ano passado. O treinador mostrou confiança. "Não temos nada a perder e muito o que ganhar. Eles têm jogadores excelentes, alguns vêm do futebol europeu. Mas futebol é futebol, e ele fala no campo. O que importa é o compromisso com o jogo", disse Mosimane. A confiança é tanta que em conversa privada revelada pelo brasileiro Pio Nogueira, que atuou com Pitso, o treinador disse conhecer o estilo de jogo alviverde. "Se eles vierem dessa forma, a gente vai engolir", contou o ex-atacante brasileiro.

O Palmeiras rechaça pensar no Chelsea. "É uma equipe habituada a ganhar. Basta olhar os títulos e sua história", afirmou o português Abel Ferreira.

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