RECOPA

Igualdade ainda que tardia

Gol de pênalti aos 51 minutos livra o Palmeiras da derrota contra o Athletico-PR no primeiro duelo da decisão continental

Correio Braziliense
postado em 24/02/2022 00:01
 (crédito: Cesar Greco/Palmeiras)
(crédito: Cesar Greco/Palmeiras)

Athletico-PR e Palmeiras empataram por 2 x 2, ontem, na Arena da Baixada, em Curitiba, no primeiro dos dois duelos da Recopa. O Furacão disputa o título por ser o campeão vigente da Sul-Americana. O time alviverde participa como bicampeão da Libertadores. A conquista seria inédita para os dois times. A equipe rubro-negra amargou o vice em 2019 contra o River Plate; e os paulistas na temporada passada diante do Defensa Y Justicia.

Como de costume na Arena da Baixada, o Athletico começou pressionando. Terans abriu o placar aos 18 minutos do primeiro tempo aproveitando desvio depois de uma cobrança de escanteio. A arbitragem acusou impedimento, mas o VAR corrigiu o equívoco e validou o lance. Terans ainda não havia balançado a rede na temporada.

A resposta do Palmeiras não demorou, em uma prova de que o time não sentiu o golpe. Aos 27, Dudu errou chute, mas o oportunista volante Jailson surgiu para aproveitar o rebote, chutar forte, superar Santos e igualar o marcador. Foi o primeiro gol do jogador recém-contratado em oito exibições com a camisa palestrina.

O Palmeiras poderia ter virado o placar nos acréscimos da etapa inicial em uma finalização de Rony, mas a trave salvou o sortudo Santos. O goleiro ainda conseguiu intervir e desviou a bola.

Os donos da casa quase fizeram o segundo com Erick, aos 22 minutos do segundo tempo, mas Weverton impediu. O time de Alberto Valentim pressionou e balançou a rede novamente aos 30 minutos da etapa final. Marlos recebeu a bola na direita depois de uma falha de Raphael Veiga na saída de bola alviverde, cortou para dentro e bateu forte para superar Weverton e festejar o gol.

Quando o triunfo dos anfitriões parecia garantido, Wesley tabelou com Raphael Veiga e foi derrubado na área por Marcinho. O jogo ficou paralisado para revisão do VAR, mas a arbitragem confirmou a infração e penalizou o zagueiro Nicolás Hernández com amarelo por reclamação.

Praticamente infalível nas cobranças de pênalti, Raphael Veiga converteu, livrou o Palmeiras da derrota e recuperou-se do erro que havia originado o segundo gol do Furacão. Enquanto isso, Marcinho vivia noite de vilão. Autor da penalidade, o jogador passou a ser xingado pela torcida devido ao lance crucial.

Como não há gol qualificado, o chamado tento fora de casa, quem vencer levará o título no duelo da próxima quarta-feira, no Allianz Parque, em São Paulo. Nova igualdade levará a decisão do título continental para as cobranças de pênalti. Antes, Palmeiras e Athletico-PR terão compromissos pelos campeonatos Paulista e Paranaense.

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