GINÁSTICA

A importância da Ucrânia na evolução da ginástica artística brasileira

Oleg Ostapenko foi o principal expoente para a evolução do esporte olímpico no país. Ele foi treinador coordenador da seleção brasileira feminina entre 2001 e 2008, colaborando diretamente para o crescimento do país no cenário internacional

Victor Parrini*
postado em 24/02/2022 15:58
 (crédito: Comitê Olímpico do Brasil)
(crédito: Comitê Olímpico do Brasil)

Considerada uma das potências da ginástica, a Ucrânia tem papel fundamental no desenvolvimento da modalidade no Brasil. Por aqui, Oleg Ostapenko foi o principal expoente para a evolução do esporte olímpico. Ele foi treinador coordenador da seleção brasileira feminina entre 2001 e 2008, colaborando diretamente para o crescimento do país no cenário internacional.

Ostapenko trabalhou diretamente na lapidação de Daiane de Santos. Foi sob a tutela dele que a ginástica brasileira conquistou o seu primeiro título mundial, em Anaheim, nos Estados Unidos. Com o apoio do treinador, Daiane, aos 20 anos, encantou o mundo com dois movimentos eternizados pela Federação Internacional de Ginástica (FIG) e hoje levam o seu nome: o duplo twist carpado (Dos Santos I) e o duplo twist esticado (Dos Santos II).

A dobradinha entre Brasil e Ucrânia seguiu evoluindo. Após o título mundial nos EUA, Daine dos Santos foi finalista olímpica em duas oportunidades: 2004 e 2008. Sob a batuta do ucraniano, a seleção brasileira conseguiu, nos Jogos de Atenas-2004, a inédita classificação por equipes, provando o crescimento do país no cenário.

Figura importante da ginástica artística do Brasil, Oleg Ostapenko faleceu em julho de 2021, por conta de problemas renais e pulmonares. Ele foi homenageado e considerado um dos principais colaboradores da modalidade no país.

*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima

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